PIB brasileiro cai 0,3% no 1º trimestre de 2016
(Atualizada às 9h40) O Produto Interno Bruto (PIB) do país teve queda de 0,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses antecedentes, feitos os ajustes sazonais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quinto resultado negativo consecutivo neste tipo de confronto.
O desempenho veio melhor que a média apurada pelo Valor Data junto a 21 consultorias e instituições financeiras, que apontava recuo de 0,8% na atividade econômica no período. As projeções variavam de contração de 0,3% a queda de 1,4%.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, o PIB teve queda de 5,4%. O mercado esperava, em média, retração de 5,8%.
Oferta
No lado da oferta, a indústria teve retração de 1,2% no primeiro trimestre, na comparação com o período entre outubro e dezembro de 2015, resultado que veio melhor do que a média das expectativas apurada pelo Valor Data, de queda de 2,1%. Considerando o comparativo com o trimestre inicial de 2015, o PIB industrial cedeu 7,3%.
O setor de serviços teve contração de 0,2% de janeiro a março deste calendário. Já a agropecuária caiu 0,3%. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve decréscimo de 3,7% em ambos casos.
Demanda
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias diminuiu 1,7% no primeiro trimestre deste ano, perante os três meses anteriores. A estimativa média do Valor Data era de retração de 1%. No confronto com os três primeiros meses de 2015, a baixa foi de 6,3%.
A demanda do governo subiu 1,1% de janeiro a março, no comparativo com o trimestre antecedente, ante expectativa de crescimento de 1%. Perante o mesmo intervalo de 2015, o IBGE apontou queda, de 1,4%.
Já a formação bruta de capital fixo (FBCF - que representa o investimento em máquinas, equipamentos, construção e pesquisa) cedeu 2,7% entre janeiro e março, ante outubro a dezembro de 2015. A expectativa era de queda de 3,7%. Ante o trimestre inicial do calendário anterior, o recuo foi de 17,5%.
Setor externo
No setor externo, as exportações aumentaram 6,5% enquanto as importações recuaram 5,6% no primeiro trimestre de 2016, sobre o último de 2015, feitos os ajustes sazonais.
A média apurada pelo Valor Data era de crescimento de 5,5% nas exportações e queda de 5,3% para as importações.
Taxa de investimento e necessidade de financiamento
A taxa de investimento ficou em 16,9% do PIB no primeiro trimestre deste ano.
O IBGE informou ainda que a economia brasileira encerrou o período com necessidade de financiamento de R$ 32,9 bilhões, contra R$ 72,8 bilhões em igual período do ano passado.
Revisões
No quarto trimestre de 2015, o PIB brasileiro caiu 1,3% em relação aos três meses antecedentes, em vez de 1,4% como informado inicialmente. No terceiro trimestre daquele mesmo exercício, a economia do país cedeu 1,6%, e não 1,7%. De abril a junho de 2015, houve baixa de 2%, em lugar de 2,1%. Já na abertura daquele ano, o PIB encolheu 1,2%, queda mais marcada do que aquela divulgada originalmente, de 0,8%.
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O desempenho veio melhor que a média apurada pelo Valor Data junto a 21 consultorias e instituições financeiras, que apontava recuo de 0,8% na atividade econômica no período. As projeções variavam de contração de 0,3% a queda de 1,4%.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, o PIB teve queda de 5,4%. O mercado esperava, em média, retração de 5,8%.
Oferta
No lado da oferta, a indústria teve retração de 1,2% no primeiro trimestre, na comparação com o período entre outubro e dezembro de 2015, resultado que veio melhor do que a média das expectativas apurada pelo Valor Data, de queda de 2,1%. Considerando o comparativo com o trimestre inicial de 2015, o PIB industrial cedeu 7,3%.
O setor de serviços teve contração de 0,2% de janeiro a março deste calendário. Já a agropecuária caiu 0,3%. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve decréscimo de 3,7% em ambos casos.
Demanda
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias diminuiu 1,7% no primeiro trimestre deste ano, perante os três meses anteriores. A estimativa média do Valor Data era de retração de 1%. No confronto com os três primeiros meses de 2015, a baixa foi de 6,3%.
A demanda do governo subiu 1,1% de janeiro a março, no comparativo com o trimestre antecedente, ante expectativa de crescimento de 1%. Perante o mesmo intervalo de 2015, o IBGE apontou queda, de 1,4%.
Já a formação bruta de capital fixo (FBCF - que representa o investimento em máquinas, equipamentos, construção e pesquisa) cedeu 2,7% entre janeiro e março, ante outubro a dezembro de 2015. A expectativa era de queda de 3,7%. Ante o trimestre inicial do calendário anterior, o recuo foi de 17,5%.
Setor externo
No setor externo, as exportações aumentaram 6,5% enquanto as importações recuaram 5,6% no primeiro trimestre de 2016, sobre o último de 2015, feitos os ajustes sazonais.
A média apurada pelo Valor Data era de crescimento de 5,5% nas exportações e queda de 5,3% para as importações.
Taxa de investimento e necessidade de financiamento
A taxa de investimento ficou em 16,9% do PIB no primeiro trimestre deste ano.
O IBGE informou ainda que a economia brasileira encerrou o período com necessidade de financiamento de R$ 32,9 bilhões, contra R$ 72,8 bilhões em igual período do ano passado.
Revisões
No quarto trimestre de 2015, o PIB brasileiro caiu 1,3% em relação aos três meses antecedentes, em vez de 1,4% como informado inicialmente. No terceiro trimestre daquele mesmo exercício, a economia do país cedeu 1,6%, e não 1,7%. De abril a junho de 2015, houve baixa de 2%, em lugar de 2,1%. Já na abertura daquele ano, o PIB encolheu 1,2%, queda mais marcada do que aquela divulgada originalmente, de 0,8%.
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