Parente: Capitalização joga para contribuinte crise que ele não criou
(Atualizada às 13h48) O novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, foi taxativo nesta quinta-feira ao falar sobre a possibilidade de capitalizar a petrolífera. Em seu discurso de posse, Parente descartou a injeção direta de capital pelo Tesouro.
"Não gosto [de capitalização via União] porque, em primeiro lugar, joga nas costas do contribuinte um problema que ele não ajudou a criar e, segundo, porque piora a situação fiscal", afirmou.
O executivo também chamou atenção para o fato de que a adição de novos impostos e taxas introduz custos relevantes, que podem tornar projetos inviáveis.
Ao falar sobre o caixa da Petrobras, Parente disse que a busca por uma relação adequada entre dívida e capital será uma obsessão da companhia. "Minha primeira prioridade será a recuperação econômico-financeira da empresa", afirmou, destacando que defenderá a governança corporativa, responsabilidade financeira e gestão de risco na condução dos negócios.
Parente comentou que o volume programado de investimentos da companhia para este ano gira em torno de US$ 20 bilhões, e destacou que é o maior entre todas as empresas do país. Segundo o executivo, a companhia fará revisão do seu plano estratégico em 120 dias.
Parente mencionou o plano de desinvestimentos da Petrobras como uma das armas para o resgate da companhia, declarando ser "fundamental" o fortalecimento da venda de ativos.
Segundo o executivo, o objetivo "urgente e fundamental" da Petrobras é o equacionamento da dívida. "Precisamos trazer essa empresa para números mais aceitáveis", afirmou.
Preços
O novo presidente da Petrobras reiterou que a política de preços da companhia será "decisão empresarial". Segundo o executivo, a empresa deve estar sempre livre de pressões políticas ou da agenda eleitoral. Parente já tinha informado ser contrário a possíveis interferências políticas na condução de preços ontem, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.
O executivo foi questionado se haveria mudanças na diretoria da petroleira. Durante semanas, o mercado especulou sobre a permanência ou não do diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro. "A atual diretoria está confirmada", afirmou Parente.
O presidente também foi indagado sobre quais ativos poderiam ser alvo de plano de desinvestimentos da empresa. Parente disse que trabalha com ativos cuja venda não prejudique a estatal, mas que ainda não realizou uma discussão detalhada sobre o assunto.
Parente afirmou hoje já ter discutido "durante 40 minutos com dois ou três diretores" a política de preços da estatal. O tema é acompanhado de perto pelo mercado, tendo em vista os longos períodos de ausência de reajustes nos preços dos combustíveis durante as últimas gestões.
O novo presidente da Petrobras destacou a necessidade de "diálogo e cooperação" para um resgate eficiente da empresa. Segundo ele, a representação dos empregados neste diálogo é "peça fundamental e bem-vinda".
"Não gosto [de capitalização via União] porque, em primeiro lugar, joga nas costas do contribuinte um problema que ele não ajudou a criar e, segundo, porque piora a situação fiscal", afirmou.
O executivo também chamou atenção para o fato de que a adição de novos impostos e taxas introduz custos relevantes, que podem tornar projetos inviáveis.
Ao falar sobre o caixa da Petrobras, Parente disse que a busca por uma relação adequada entre dívida e capital será uma obsessão da companhia. "Minha primeira prioridade será a recuperação econômico-financeira da empresa", afirmou, destacando que defenderá a governança corporativa, responsabilidade financeira e gestão de risco na condução dos negócios.
Parente comentou que o volume programado de investimentos da companhia para este ano gira em torno de US$ 20 bilhões, e destacou que é o maior entre todas as empresas do país. Segundo o executivo, a companhia fará revisão do seu plano estratégico em 120 dias.
Parente mencionou o plano de desinvestimentos da Petrobras como uma das armas para o resgate da companhia, declarando ser "fundamental" o fortalecimento da venda de ativos.
Segundo o executivo, o objetivo "urgente e fundamental" da Petrobras é o equacionamento da dívida. "Precisamos trazer essa empresa para números mais aceitáveis", afirmou.
Preços
O novo presidente da Petrobras reiterou que a política de preços da companhia será "decisão empresarial". Segundo o executivo, a empresa deve estar sempre livre de pressões políticas ou da agenda eleitoral. Parente já tinha informado ser contrário a possíveis interferências políticas na condução de preços ontem, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.
O executivo foi questionado se haveria mudanças na diretoria da petroleira. Durante semanas, o mercado especulou sobre a permanência ou não do diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro. "A atual diretoria está confirmada", afirmou Parente.
O presidente também foi indagado sobre quais ativos poderiam ser alvo de plano de desinvestimentos da empresa. Parente disse que trabalha com ativos cuja venda não prejudique a estatal, mas que ainda não realizou uma discussão detalhada sobre o assunto.
Parente afirmou hoje já ter discutido "durante 40 minutos com dois ou três diretores" a política de preços da estatal. O tema é acompanhado de perto pelo mercado, tendo em vista os longos períodos de ausência de reajustes nos preços dos combustíveis durante as últimas gestões.
O novo presidente da Petrobras destacou a necessidade de "diálogo e cooperação" para um resgate eficiente da empresa. Segundo ele, a representação dos empregados neste diálogo é "peça fundamental e bem-vinda".
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