Juros futuros sobem diante de possível postergação de corte da Selic
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F, com o mercado corrigindo as posições diante da possibilidade de o Banco Central postergar o início do ciclo de cortes da taxa básica de juros.
Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic estável em 14,25% e repetiu o comunicado da reunião anterior, em que destacava que a inflação corrente elevada e as expectativas distantes do centro da meta não permitem flexibilização das condições monetárias no momento.
Nesse cenário, o DI para janeiro de 2017 subiu de 13,585% para 13,675%, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,31% para 12,32%.
O mercado aguarda agora as sinalizações sobre a condução da política monetária do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que tomará posse nesta quinta-feira, às 17h. Em discurso no Senado nesta semana, ele destacou o compromisso em levar a inflação para o centro da meta em um futuro não muito distante, reforçando a leitura de que cortes de juros podem não vir tão cedo quanto o esperado, uma vez que as expectativas ainda estão acima do centro da meta de 4,5%.
Para o Itaú Unibanco, onde trabalhava até recentemente o novo presidente do BC, a inflação corrente pressionada, em parte reflexo da pressão dos preços de alimentos, e as incertezas fiscais recomendam cautela na condução da política monetária. Neste ambiente, o banco espera um corte da taxa básica de juros apenas na reunião do fim de agosto, com a taxa Selic encerrando o ano em 12,75%. "Mais adiante, a economia em recessão e a maior estabilidade da taxa de câmbio devem fazer com que a inflação retome a tendência de queda, abrindo espaço para uma flexibilização da política monetária", aponta a instituição financiera em relatório.
O Itaú destaca que a intensidade e a velocidade da queda de juros dependerão, entre outros fatores, da aprovação e execução das medidas de ajuste fiscal propostas.
Já a Nomura Secuties manteve a projeção para início de corte de juros em outubro, mas destaca que o BC pode apresentar novas sinalizações sobre a condução da política monetária no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) que será divulgado neste mês.
Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic estável em 14,25% e repetiu o comunicado da reunião anterior, em que destacava que a inflação corrente elevada e as expectativas distantes do centro da meta não permitem flexibilização das condições monetárias no momento.
Nesse cenário, o DI para janeiro de 2017 subiu de 13,585% para 13,675%, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,31% para 12,32%.
O mercado aguarda agora as sinalizações sobre a condução da política monetária do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que tomará posse nesta quinta-feira, às 17h. Em discurso no Senado nesta semana, ele destacou o compromisso em levar a inflação para o centro da meta em um futuro não muito distante, reforçando a leitura de que cortes de juros podem não vir tão cedo quanto o esperado, uma vez que as expectativas ainda estão acima do centro da meta de 4,5%.
Para o Itaú Unibanco, onde trabalhava até recentemente o novo presidente do BC, a inflação corrente pressionada, em parte reflexo da pressão dos preços de alimentos, e as incertezas fiscais recomendam cautela na condução da política monetária. Neste ambiente, o banco espera um corte da taxa básica de juros apenas na reunião do fim de agosto, com a taxa Selic encerrando o ano em 12,75%. "Mais adiante, a economia em recessão e a maior estabilidade da taxa de câmbio devem fazer com que a inflação retome a tendência de queda, abrindo espaço para uma flexibilização da política monetária", aponta a instituição financiera em relatório.
O Itaú destaca que a intensidade e a velocidade da queda de juros dependerão, entre outros fatores, da aprovação e execução das medidas de ajuste fiscal propostas.
Já a Nomura Secuties manteve a projeção para início de corte de juros em outubro, mas destaca que o BC pode apresentar novas sinalizações sobre a condução da política monetária no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) que será divulgado neste mês.
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