Greve na Eletrobras atinge todas as 17 empresas do grupo
Funcionários da Eletrobras iniciaram na madrugada desta segunda-feira uma greve de 72 horas. De acordo com informações da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), a paralisação ocorre em todas as empresas do grupo, incluindo as distribuidoras.
"Tivemos adesão geral dos trabalhadores. Todo o sistema está em greve. Todas as 17 empresas. A operação está funcionando. A paralisação ocorre na área administrativa e de manutenção. Não há risco de interrupção no fornecimento de energia por causa da greve", afirmou hoje Emanuel Mendes Torres, diretor da Aeel.
Segundo Torres, a greve se deve às negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) deste ano. Os sindicatos pedem um reajuste salarial de 9,28%, em linha com o IPCA.
Torres disse que a Eletrobras, por sua vez, ofereceu adiantamento de 5%, caso os funcionários concordem em mudar a data base do acordo para outubro e assinem um ACT com dois anos de vigência.
Segundo o diretor da Aeel, as conversas estão paralisadas "porque a empresa, de forma unilateral, cancelou o processo de negociação", disse. "Ela deve estar querendo judicializar o processo", afirmou.
Na semana passada, funcionários da Eletrobras no Rio de Janeiro e Florianópolis já haviam realizado uma paralisação sobre as negociações do ACT.
Procurada, a Eletrobras não se pronunciou até o fechamento desta nota.
"Tivemos adesão geral dos trabalhadores. Todo o sistema está em greve. Todas as 17 empresas. A operação está funcionando. A paralisação ocorre na área administrativa e de manutenção. Não há risco de interrupção no fornecimento de energia por causa da greve", afirmou hoje Emanuel Mendes Torres, diretor da Aeel.
Segundo Torres, a greve se deve às negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) deste ano. Os sindicatos pedem um reajuste salarial de 9,28%, em linha com o IPCA.
Torres disse que a Eletrobras, por sua vez, ofereceu adiantamento de 5%, caso os funcionários concordem em mudar a data base do acordo para outubro e assinem um ACT com dois anos de vigência.
Segundo o diretor da Aeel, as conversas estão paralisadas "porque a empresa, de forma unilateral, cancelou o processo de negociação", disse. "Ela deve estar querendo judicializar o processo", afirmou.
Na semana passada, funcionários da Eletrobras no Rio de Janeiro e Florianópolis já haviam realizado uma paralisação sobre as negociações do ACT.
Procurada, a Eletrobras não se pronunciou até o fechamento desta nota.
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