Dólar volta a se aproximar de R$ 3,30 afetado por cena externa
O dólar começou agosto em firme alta contra o real, na maior valorização diária em uma semana. Com isso, a moeda voltou a se aproximar de R$ 3,30, mantendo-se no estreito intervalo em que vem oscilando nas últimas semanas.
No fechamento, o dólar comercial subiu 0,85%, a R$ 3,2705, maior alta desde 25 de julho (1,04%).
No mercado futuro, em que os negócios se encerram às 18h, o dólar para setembro se valorizava 0,90%, a R$ 3,3055. Até o momento, 169.595 contratos de dólar comercial futuro foram negociados na BM&F, o que coloca o mercado a caminho do menor giro diário também desde a segunda-feira passada.
A ausência de fluxos de entrada em um dia de baixo volume de negócios permitiu que o dólar devolvesse parte da queda de 1,62% da sexta-feira. O tombo nos preços do petróleo sustentou o movimento, num dia de correção de baixa em outros ativos e moedas de risco.
O operador da Hencorp Commcor Cleber Alessie chama atenção para os eventos previstos para o fim desta semana - a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), na quinta-feira, e o "payroll" americano referente a julho, com divulgação prevista para sexta.
"As pessoas não descartam que o ?payroll' venha forte e que o BoE possa voltar a cortar juro. Essa combinação é boa para o dólar. Portanto, você poderia chegar ao fim da semana com a moeda em viés de alta", diz Alessie. "O pessoal está de protegendo."
O economista sênior do Haitong Brasil Flávio Serrano dia que do lado doméstico o real ainda deve encontrar suporte, podendo se valorizar mais até o fim do ano. No entanto, o cenário do Haitong - que está no Top 5 de curto prazo para câmbio do Banco Central - inclui um fortalecimento global da moeda que levaria o dólar aqui para R$ 3,40 no fim do ano.
Diferentemente de sexta, o Banco Central voltou a fazer hoje leilão de swap cambial reverso, retirando US$ 500 milhões do mercado futuro. Esse enxugamento de liquidez com fraco volume deu suporte extra à alta do dólar hoje.
Mantido o ritmo, o BC deve terminar agosto retirando do mercado de dólar futuro mais US$ 11 bilhões, depois de enxugar US$ 9,5 bilhões em julho.
No fechamento, o dólar comercial subiu 0,85%, a R$ 3,2705, maior alta desde 25 de julho (1,04%).
No mercado futuro, em que os negócios se encerram às 18h, o dólar para setembro se valorizava 0,90%, a R$ 3,3055. Até o momento, 169.595 contratos de dólar comercial futuro foram negociados na BM&F, o que coloca o mercado a caminho do menor giro diário também desde a segunda-feira passada.
A ausência de fluxos de entrada em um dia de baixo volume de negócios permitiu que o dólar devolvesse parte da queda de 1,62% da sexta-feira. O tombo nos preços do petróleo sustentou o movimento, num dia de correção de baixa em outros ativos e moedas de risco.
O operador da Hencorp Commcor Cleber Alessie chama atenção para os eventos previstos para o fim desta semana - a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), na quinta-feira, e o "payroll" americano referente a julho, com divulgação prevista para sexta.
"As pessoas não descartam que o ?payroll' venha forte e que o BoE possa voltar a cortar juro. Essa combinação é boa para o dólar. Portanto, você poderia chegar ao fim da semana com a moeda em viés de alta", diz Alessie. "O pessoal está de protegendo."
O economista sênior do Haitong Brasil Flávio Serrano dia que do lado doméstico o real ainda deve encontrar suporte, podendo se valorizar mais até o fim do ano. No entanto, o cenário do Haitong - que está no Top 5 de curto prazo para câmbio do Banco Central - inclui um fortalecimento global da moeda que levaria o dólar aqui para R$ 3,40 no fim do ano.
Diferentemente de sexta, o Banco Central voltou a fazer hoje leilão de swap cambial reverso, retirando US$ 500 milhões do mercado futuro. Esse enxugamento de liquidez com fraco volume deu suporte extra à alta do dólar hoje.
Mantido o ritmo, o BC deve terminar agosto retirando do mercado de dólar futuro mais US$ 11 bilhões, depois de enxugar US$ 9,5 bilhões em julho.
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