Demanda no transporte aéreo de passageiros cai mais de 6% em julho
A demanda pelo transporte aéreo no Brasil medida em passageiros-quilômetros transportados (RPK) caiu 6,49% em julho na comparação anual, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) nesta terça-feira.
Na mesma base de comparação, a oferta medida em assentos-quilômetros disponíveis (ASK), cedeu 7,78%. A taxa de ocupação nesse período subiu 1,16 ponto percentual para 84,59%.
No acumulado do ano, a demanda doméstica pela aviação acumula retração de 6,63%, ante os seis primeiros meses de 2015. A oferta caiu 6,22% e a taxa de ocupação piorou em 0,35 ponto percentual, para 80,14%.
"O cenário não mudou. O impacto da economia recessiva na aviação segue afetando a demanda. Devemos fechar o ano com uma retração na casa de 10%", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, em entrevista a jornalistas.
O executivo disse que há medidas tomadas pelas aéreas para enfrentar essa conjuntura, como redução de destinos atendidos na malha aérea.
Além disso, há devolução de aeronaves das aéreas brasileiras. "Vamos ver uma redução de 48 a 51% aviões, ou cerca de 10% da frota brasileira, entre as três empresas que fazem a aviação doméstica", disse Sanovicz, da Abear, entidade que representa Latam, Gol, Azul e Avianca.
"A retomada da demanda de viagens no segmento corporativo seria um sinal para retomada da demanda na aviação doméstica, mas não estamos vendo esse quadro. Pelo contrário, o que temos visto é uma demanda maior no turismo de lazer", disse Sanovicz.
O executivo afirmou que há um tempo para que a aviação doméstica possa recuperar o fôlego a ponto de refazer o tamanho de malha e de frota. "Não dá para cravar quanto tempo isso ocorreria, porque depende de cada companhia. Mas é importante deixar claro que o setor pode se adaptar rapidamente às mudanças de mercado. Quem quiser viajar [quando a recuperação voltar] não ficará no chão", disse Sanovicz.
Gol e Avianca
A Gol fechou julho como a empresa líder no mercado doméstico de transporte aéreo de passageiros, com participação de 36,87%, ante 36,98% um ano antes.
A Latam Airlines Brasil (antiga TAM) registrou participação de 35,61%, em comparação a 37,65% em julho de 2015.
A Azul também teve redução de participação em demanda, cedendo de 16,79% para 16,46%.
Só a Avianca conseguiu crescer, passando de um market-share de 8,58% em julho de 2015 para 11,06% em igual mês de 2016.
No acumulado de seis meses em 2016, a Gol cedeu de 36,75% para 36,14%, a Latam caiu de 37,1% para 35,60%, a Azul passou de 17,11% para 17,10% e a Avianca subiu de 9,03% para 11,16%.
Na mesma base de comparação, a oferta medida em assentos-quilômetros disponíveis (ASK), cedeu 7,78%. A taxa de ocupação nesse período subiu 1,16 ponto percentual para 84,59%.
No acumulado do ano, a demanda doméstica pela aviação acumula retração de 6,63%, ante os seis primeiros meses de 2015. A oferta caiu 6,22% e a taxa de ocupação piorou em 0,35 ponto percentual, para 80,14%.
"O cenário não mudou. O impacto da economia recessiva na aviação segue afetando a demanda. Devemos fechar o ano com uma retração na casa de 10%", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, em entrevista a jornalistas.
O executivo disse que há medidas tomadas pelas aéreas para enfrentar essa conjuntura, como redução de destinos atendidos na malha aérea.
Além disso, há devolução de aeronaves das aéreas brasileiras. "Vamos ver uma redução de 48 a 51% aviões, ou cerca de 10% da frota brasileira, entre as três empresas que fazem a aviação doméstica", disse Sanovicz, da Abear, entidade que representa Latam, Gol, Azul e Avianca.
"A retomada da demanda de viagens no segmento corporativo seria um sinal para retomada da demanda na aviação doméstica, mas não estamos vendo esse quadro. Pelo contrário, o que temos visto é uma demanda maior no turismo de lazer", disse Sanovicz.
O executivo afirmou que há um tempo para que a aviação doméstica possa recuperar o fôlego a ponto de refazer o tamanho de malha e de frota. "Não dá para cravar quanto tempo isso ocorreria, porque depende de cada companhia. Mas é importante deixar claro que o setor pode se adaptar rapidamente às mudanças de mercado. Quem quiser viajar [quando a recuperação voltar] não ficará no chão", disse Sanovicz.
Gol e Avianca
A Gol fechou julho como a empresa líder no mercado doméstico de transporte aéreo de passageiros, com participação de 36,87%, ante 36,98% um ano antes.
A Latam Airlines Brasil (antiga TAM) registrou participação de 35,61%, em comparação a 37,65% em julho de 2015.
A Azul também teve redução de participação em demanda, cedendo de 16,79% para 16,46%.
Só a Avianca conseguiu crescer, passando de um market-share de 8,58% em julho de 2015 para 11,06% em igual mês de 2016.
No acumulado de seis meses em 2016, a Gol cedeu de 36,75% para 36,14%, a Latam caiu de 37,1% para 35,60%, a Azul passou de 17,11% para 17,10% e a Avianca subiu de 9,03% para 11,16%.
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