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Produção nacional de cloro cai 6,4% até julho, aponta associação

23/08/2016 16h26

A produção nacional de cloro e soda continuou a ser afetada negativamente pelas incertezas econômicas e pelo recuo na demanda por esses insumos, que são intermediários para uma série de outras indústrias. Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), o setor produziu quase 7% menos no acumulado de janeiro a julho.

Em cloro, conforme a associação, a produção nos primeiros sete meses do ano caiu 6,4%, a 688,4 mil toneladas. Já em soda cáustica, o recuo foi de 6,7%, para 755,6 mil toneladas. Com isso, a taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 77,4%, frente a 83,1% no mesmo intervalo de 2015 e a 87% da média histórica do setor.

De acordo com a Abiclor, o uso cativo de cloro (uso do insumo pela própria indústria, para obtenção de outros produtos, como o dicloro etano usado na produção de PVC) caiu 4,8% entre janeiro e julho, para 607,9 mil toneladas, enquanto as vendas recuaram 12,9%, a 82,2 mil toneladas.

Já as vendas internas de soda cáustica caíram 6% em sete meses, para 658,7 mil toneladas, enquanto as importações recuaram 22,1%, para 448,1 mil toneladas. No intervalo, o consumo aparente de soda teve retração de 12,9%, para 1,2 milhão de toneladas.

"Está sendo um ano difícil para a indústria de cloro e soda, mas esperamos que o mercado ensaie uma retomada até o fim do ano e a taxa de utilização da capacidade instalada volte a mostrar recuperação", diz em nota o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.