Dólar fecha em alta com mercado na defensiva
O dólar fechou em leve alta frente ao real nesta quinta-feira, mantendo-se na estreita faixa de variação em que vem operando há mais de uma semana.
A cotação subiu 0,24%, a R$ 3,2300. No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, a taxa do dólar para setembro oscilava em torno da estabilidade, a R$ 3,2355.
Chama atenção, no entanto, que o dólar futuro não recua, apesar de ter perdido força frente a outras divisas emergentes nesta tarde.
O peso mexicano, por exemplo, subia 0,4% ante o dólar, enquanto a lira turca ganhava 0,6%. Os futuros do real se comportavam no fim da tarde de forma semelhante ao rand sul-africano, moeda que vem sendo fortemente pressionada por escalada de incertezas políticas na África do Sul.
O real já caiu 3,05% desde o último dia 10, quando bateu uma máxima em 13 meses frente ao dólar.
Operadores relatam que, aos poucos, o mercado parece estar se preparando para "virar a página do impeachment" e concentrar todas as atenções na evolução do ajuste fiscal.
E o custo do dólar tem subido. A taxa do casado para 30 dias já subiu de 1,50% ao ano na segunda-feira para 2,20% nesta quinta. Isso indica que a demanda por dólar está maior que a oferta, o que pode ser causado por constantes saídas de recursos.
"Devagar, mas todo dia, o mercado tem piorado um pouco. Minha impressão é que vamos passar por um período crucial para as expectativas sobre o ajuste fiscal depois que o Temer se tornar presidente em definitivo", diz o profissional de uma asset. "Se o governo não der logo um sinal claro de que está trabalhando para aprovar medidas duras, pode começar a haver uma realização de lucro mais visível", acrescenta.
A cotação subiu 0,24%, a R$ 3,2300. No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, a taxa do dólar para setembro oscilava em torno da estabilidade, a R$ 3,2355.
Chama atenção, no entanto, que o dólar futuro não recua, apesar de ter perdido força frente a outras divisas emergentes nesta tarde.
O peso mexicano, por exemplo, subia 0,4% ante o dólar, enquanto a lira turca ganhava 0,6%. Os futuros do real se comportavam no fim da tarde de forma semelhante ao rand sul-africano, moeda que vem sendo fortemente pressionada por escalada de incertezas políticas na África do Sul.
O real já caiu 3,05% desde o último dia 10, quando bateu uma máxima em 13 meses frente ao dólar.
Operadores relatam que, aos poucos, o mercado parece estar se preparando para "virar a página do impeachment" e concentrar todas as atenções na evolução do ajuste fiscal.
E o custo do dólar tem subido. A taxa do casado para 30 dias já subiu de 1,50% ao ano na segunda-feira para 2,20% nesta quinta. Isso indica que a demanda por dólar está maior que a oferta, o que pode ser causado por constantes saídas de recursos.
"Devagar, mas todo dia, o mercado tem piorado um pouco. Minha impressão é que vamos passar por um período crucial para as expectativas sobre o ajuste fiscal depois que o Temer se tornar presidente em definitivo", diz o profissional de uma asset. "Se o governo não der logo um sinal claro de que está trabalhando para aprovar medidas duras, pode começar a haver uma realização de lucro mais visível", acrescenta.
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