Produção industrial cai em 11 de 14 locais em agosto, aponta IBGE
A queda da produção industrial em agosto foi espalhada, atingindo 11 de 14 locais pesquisados, mostrou pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os recuos mais intensos ocorreram no Paraná (-8%), Espírito Santo (-6,4%), Amazonas (-5,7%) e São Paulo (-5,4%), considerando o confronto com julho. Na média do país, a indústria recuou 3,8%.
Goiás (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%), Pernambuco (-2,7%), Ceará (-2,4%), Rio de Janeiro (-1,3%), Rio Grande do Sul (-0,2%) e Santa Catarina (-0,2%) completaram o conjunto de índices negativos em agosto. Por outro lado, a Bahia (10,4%) teve a alta mais acentuada no mês. As demais taxas positivas foram no Pará (1,2%) e Região Nordeste (0,8%).
Na comparação com agosto de 2015, o setor industrial mostrou redução de 5,2% em agosto de 2016, com 13 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos, apesar de agosto de 2016 (23 dias) ter tido dois dias úteis a mais do que agosto de 2015. As principais baixas foram obsercadas no Espírito Santo (-23,9%) e Bahia (-11,3%). Goiás (-7,6%), Amazonas (-7,4%), Mato Grosso (-6,4%) e Minas Gerais (-5,5%) também tiveram quedas mais acentuadas do que a média nacional, enquanto Rio de Janeiro (-4,5%), Região Nordeste (-3,7%), Paraná (-3,5%), São Paulo (-3,3%), Ceará (-2,4%), Pernambuco (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,4%) completaram o conjunto de taxas negativas.
Em contrapartida, a produção industrial do Pará teve o maior avanço em agosto de 2016, de 17%, impulsionado, em grande parte, pelas indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto). Santa Catarina também registrou crescimento, de 1,8%.
No acumulado no ano, frente a igual período de 2015, 13 dos 15 locais avaliados pelo IBGE apresentaram baixa na produção industrial, com três recuando com intensidade superior à média nacional (-8,2%), com Espírito Santo liderando com decréscimo de 22,6%. Amazonas e Pernambuco declinaram 14% cada.
Por outro lado, as indústrias do Pará (11,1%) e Mato Grosso (7,3%) apresentaram expansão de janeiro a agosto, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e rações), no segundo.
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