Dólar fecha em alta após vitória de Trump e vai a R$ 3,21
O dólar fechou em alta frente ao real, mas longe das máximas, em dia de correção dos mercados após a vitória inesperada do candidato republicano Donald Trump na eleição para a Presidência dos Estados Unidos.
Apesar do peso mexicano ter chegado a cair mais de 13% durante o pregão e negociado no menor nível desde a crise da Tequila em 1994, as moedas emergentes mostraram, de forma geral, um movimento de correção mais modesto que o esperado após o tom mais conciliador do discurso de vitória de Trump.
No mercado local, o dólar subiu 1,34% para R$ 3,2104. Já o contrato futuro para dezembro avançava 1,71% para R$ 3,242.
Diante do aumento da volatilidade dos mercados, o Banco Central cancelou o leilão de 5 mil contratos de swap cambial reverso, que vem realizando diariamente e cuja operação equivale a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
Para o gestor da Brasif, Henrique de la Rocque, o intuito do BC é não adicionar mais volatilidade no mercado e está em linha com a sinalização dada pela autoridade monetária de que não pretende interferir na tendência do câmbio. O BC tem reforçado que atuará de acordo com as condições de liquidez do mercado e sempre que houver espaço poderá voltar com as ofertas de swap reverso.
As ofertas de swap cambial reverso têm o efeito de anular os contratos de swap cambial tradicional e vêm sendo utilizadas pelo BC como instrumento para zerar o estoque em derivativos cambiais que soma US$ 24,356 bilhões.
O gestor da Brasif avalia que o desempenho do câmbio após a vitória de Trump vai depender se o Federal Reserve vai adiar a alta da taxa básica de juros americana, esperada para dezembro.
Alguns analistas afirmam que uma alta muito forte do dólar e uma piora da perspectiva para a economia americana poderia levar o Fed a adiar a elevação da taxa básica para o ano que vem o que, o que segundo de la Rocque poderia trazer um alívio no curto prazo para os ativos locais.
Outro fator, que segundo o gestor, poderia influenciar as alocações é a uma possível substituição da presidente do Fed, Janet Yellen. O mandato da atual presidente do Fed termina apenas em 2018, mas Trump já deixou claro que gostaria de substituí-la. O temor do mercado é de que um presidente com um perfil mais "hawkish" assuma o cargo.
A gestora já estava com uma posição menor no mercado de câmbio, vendo uma oportunidade de ganho menor nesse segmento. "O real já se valorizou muito neste ano, e o potencial de ganho daqui para frente é bem pequeno, já o potencial de perda é muito alto", afirma de la Rocque.
O gestor destaca que as moedas emergentes em geral podem sofrer com uma desvalorização maior do peso mexicano, enquanto as moedas fortes como euro e iene devem acompanhar o dólar.
Apesar do peso mexicano ter chegado a cair mais de 13% durante o pregão e negociado no menor nível desde a crise da Tequila em 1994, as moedas emergentes mostraram, de forma geral, um movimento de correção mais modesto que o esperado após o tom mais conciliador do discurso de vitória de Trump.
No mercado local, o dólar subiu 1,34% para R$ 3,2104. Já o contrato futuro para dezembro avançava 1,71% para R$ 3,242.
Diante do aumento da volatilidade dos mercados, o Banco Central cancelou o leilão de 5 mil contratos de swap cambial reverso, que vem realizando diariamente e cuja operação equivale a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
Para o gestor da Brasif, Henrique de la Rocque, o intuito do BC é não adicionar mais volatilidade no mercado e está em linha com a sinalização dada pela autoridade monetária de que não pretende interferir na tendência do câmbio. O BC tem reforçado que atuará de acordo com as condições de liquidez do mercado e sempre que houver espaço poderá voltar com as ofertas de swap reverso.
As ofertas de swap cambial reverso têm o efeito de anular os contratos de swap cambial tradicional e vêm sendo utilizadas pelo BC como instrumento para zerar o estoque em derivativos cambiais que soma US$ 24,356 bilhões.
O gestor da Brasif avalia que o desempenho do câmbio após a vitória de Trump vai depender se o Federal Reserve vai adiar a alta da taxa básica de juros americana, esperada para dezembro.
Alguns analistas afirmam que uma alta muito forte do dólar e uma piora da perspectiva para a economia americana poderia levar o Fed a adiar a elevação da taxa básica para o ano que vem o que, o que segundo de la Rocque poderia trazer um alívio no curto prazo para os ativos locais.
Outro fator, que segundo o gestor, poderia influenciar as alocações é a uma possível substituição da presidente do Fed, Janet Yellen. O mandato da atual presidente do Fed termina apenas em 2018, mas Trump já deixou claro que gostaria de substituí-la. O temor do mercado é de que um presidente com um perfil mais "hawkish" assuma o cargo.
A gestora já estava com uma posição menor no mercado de câmbio, vendo uma oportunidade de ganho menor nesse segmento. "O real já se valorizou muito neste ano, e o potencial de ganho daqui para frente é bem pequeno, já o potencial de perda é muito alto", afirma de la Rocque.
O gestor destaca que as moedas emergentes em geral podem sofrer com uma desvalorização maior do peso mexicano, enquanto as moedas fortes como euro e iene devem acompanhar o dólar.
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