Juro curto tem mínima em mais de 2 anos com aposta em corte da Selic
As taxas de juros futuros apresentam firme queda na BM&F nesta quinta-feira, puxadas por sinais de que a atividade econômica no Brasil está ainda mais fraca que o esperado, o aumenta a pressão para que o Banco Central (BC) intensifique o ciclo de cortes da Selic.
A curva de DI já embute hoje 24% de probabilidade de corte de 0,75 ponto percentual do juro básico na próxima quarta-feira. Ontem, essa chance era 10 pontos menor, de 14%.
O aumento da urgência por mais cortes de juros veio depois de dados da produção industrial de novembro. A produção caiu 1,1% ante um ano antes, 33ª taxa negativa nessa base de comparação; a expectativa era de alta. Perante outubro de 2016, houve crescimento de 0,20%, muito inferior à projeção do mercado, de avanço de 1,8%. Para piorar, os dados de outubro em relação a setembro foram revisados para baixo, de queda de 1,1% para 1,2%.
Às 9h49, o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária ao longo de 2017 - caía a 11,390% ao ano, menor patamar desde 8 de setembro de 2014 (11,170%), frente a 11,485% no ajuste anterior,
O DI janeiro de 2019 cedia a 10,910%, contra 11,000% no último ajuste. No piso, foi a 10,890%, mínima desde 26 de julho de 2013 (10,660%).
E o DI janeiro de 2021 recuava a 11,280%, comparado a 11,350% no ajuste da véspera.
A curva de DI já embute hoje 24% de probabilidade de corte de 0,75 ponto percentual do juro básico na próxima quarta-feira. Ontem, essa chance era 10 pontos menor, de 14%.
O aumento da urgência por mais cortes de juros veio depois de dados da produção industrial de novembro. A produção caiu 1,1% ante um ano antes, 33ª taxa negativa nessa base de comparação; a expectativa era de alta. Perante outubro de 2016, houve crescimento de 0,20%, muito inferior à projeção do mercado, de avanço de 1,8%. Para piorar, os dados de outubro em relação a setembro foram revisados para baixo, de queda de 1,1% para 1,2%.
Às 9h49, o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária ao longo de 2017 - caía a 11,390% ao ano, menor patamar desde 8 de setembro de 2014 (11,170%), frente a 11,485% no ajuste anterior,
O DI janeiro de 2019 cedia a 10,910%, contra 11,000% no último ajuste. No piso, foi a 10,890%, mínima desde 26 de julho de 2013 (10,660%).
E o DI janeiro de 2021 recuava a 11,280%, comparado a 11,350% no ajuste da véspera.
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