Controlador da Prumo questiona laudo para fechamento de capital
A Prumo Logística, ex-LLX de Eike Batista e administradora do Porto de Açu, recebeu nesta segunda-feira carta do seu controlador, o fundo americano EIG, a respeito da oferta pública para aquisição de ações (OPA) para fechar o capital da companhia.
As condições para a oferta seguir em frente foram antecipadas pelo Valor.
Na manifestação, a EIG afirma que analisou o laudo de avaliação preparado pelo Brasil Plural, em que a instituição financeira indica preço justo das ações entre R$ 9,98 e R$ 11,03 por ação, com valor médio de R$ 10,51 (comparado a R$ 6,69 na proposta anterior).
Na opinião do fundo, o valor indicado no laudo não reflete a situação da Prumo e adota premissas "que carecem de fundamento".
O fundo questiona o método adotado pelo Brasil Plural de usar o fluxo de caixa descontado para avaliar a Prumo e realizar uma leitura "consideravelmente subjetiva" e especulativa para avaliar os riscos associados.
"Primeiro, a Brasil Plural desconsiderou a visão da administração da companhia sobre as estimativas de volumes futuros de petróleo bruto a ser transportado no Porto do Açu. Segundo, o risco relativo aos negócios de locação de área no Porto do Açu - refletidos nas premissas de taxa de desconto utilizada no laudo de avaliação - não foram bem avaliadas", diz a carta.
A EIG também questiona os investimentos de capital listados no laudo da corretora, que estariam em montante superior a R$ 6 bilhões. "Isso é incompatível com o capital disponível da companhia e pressupõe necessariamente futuros aumentos de capital", alega.
Apesar das discordâncias, o fundo ainda acredita que "é do melhor interesse" para a Prumo o cancelamento de registro de empresa aberta. Para isso, está em tratativas com os minoritários Itaú e Mubadala para que eles se comprometam a aprovar o fechamento de capital, a não buscar um novo laudo de avaliação para as ações e a continuar como acionistas da Prumo depois da oferta - não vendendo suas ações no leilão, portanto. O preço de R$ 10,51 também foi aceito pela EIG, caso os minoritários concordem com essas condições.
"A EIG enxerga as participações de Mubadala e Itaú como investimentos de longo prazo na Prumo. Assim, de acordo com a filosofia da EIG, tais acionistas têm responsabilidade de contribuir financeiramente com a empresa", afirma. "O Mubadala tem demonstrado seu compromisso com os últimos aumentos de capital da companhia. O Itaú, no entanto, não tem contribuído desde que a EIG se tornou acionista controlador."
As condições para a oferta seguir em frente foram antecipadas pelo Valor.
Na manifestação, a EIG afirma que analisou o laudo de avaliação preparado pelo Brasil Plural, em que a instituição financeira indica preço justo das ações entre R$ 9,98 e R$ 11,03 por ação, com valor médio de R$ 10,51 (comparado a R$ 6,69 na proposta anterior).
Na opinião do fundo, o valor indicado no laudo não reflete a situação da Prumo e adota premissas "que carecem de fundamento".
O fundo questiona o método adotado pelo Brasil Plural de usar o fluxo de caixa descontado para avaliar a Prumo e realizar uma leitura "consideravelmente subjetiva" e especulativa para avaliar os riscos associados.
"Primeiro, a Brasil Plural desconsiderou a visão da administração da companhia sobre as estimativas de volumes futuros de petróleo bruto a ser transportado no Porto do Açu. Segundo, o risco relativo aos negócios de locação de área no Porto do Açu - refletidos nas premissas de taxa de desconto utilizada no laudo de avaliação - não foram bem avaliadas", diz a carta.
A EIG também questiona os investimentos de capital listados no laudo da corretora, que estariam em montante superior a R$ 6 bilhões. "Isso é incompatível com o capital disponível da companhia e pressupõe necessariamente futuros aumentos de capital", alega.
Apesar das discordâncias, o fundo ainda acredita que "é do melhor interesse" para a Prumo o cancelamento de registro de empresa aberta. Para isso, está em tratativas com os minoritários Itaú e Mubadala para que eles se comprometam a aprovar o fechamento de capital, a não buscar um novo laudo de avaliação para as ações e a continuar como acionistas da Prumo depois da oferta - não vendendo suas ações no leilão, portanto. O preço de R$ 10,51 também foi aceito pela EIG, caso os minoritários concordem com essas condições.
"A EIG enxerga as participações de Mubadala e Itaú como investimentos de longo prazo na Prumo. Assim, de acordo com a filosofia da EIG, tais acionistas têm responsabilidade de contribuir financeiramente com a empresa", afirma. "O Mubadala tem demonstrado seu compromisso com os últimos aumentos de capital da companhia. O Itaú, no entanto, não tem contribuído desde que a EIG se tornou acionista controlador."
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