Doria recorre de liminar que suspendeu aumento de velocidade em SP
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que vai recorrer nesta segunda-feira da liminar que impede o aumento das velocidades máximas permitidas nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, uma das bandeiras de sua campanha. O prefeito disse que pretende implementar os novos limites na quarta-feira, dia do aniversário da cidade.
O juiz Luis Manoel da Fonseca Pires, da Vara da Fazenda Pública, concedeu uma liminar na sexta-feira que impede o aumento das velocidades máximas, em ação movida pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade).
Em sua decisão, o juiz aceitou os argumentos apresentados pela associação de ciclistas que o aumento da velocidade poderá levar ao crescimento do número de mortes nas marginais.
"[Estamos] confiantes de que com esse recurso nós derrubaremos a liminar que foi concedida", disse o prefeito, depois de participar de evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). "Estamos convictos de que a Justiça dará ganho à Prefeitura e na quarta-feira o programa será implementado".
Doria pretende aumentar os limites de 70 km/h para 90 Km/h na pista expressa das duas marginais, de 60 km/h para 70 km/h na pista central e de 50 km/h para 60 km/h na local, com exceção das pistas mais à direita, usadas pelos ônibus e para o acesso às marginais, que devem manter o limite de 50km/h.
O prefeito afirmou que colocará à disposição dos motoristas que passam pelas marginais "quatro ambulâncias cedidas pelo Ministério da Saúde 24h, dez automóveis cedidos pela Mitsubishi, equipados com guinchos e equipamentos de segurança e dez motocicletas cedidas gratuitamente pela Honda para atendimento exclusivo na marginais".
"Se junte a eles"
Ao ser questionado por uma repórter sobre a publicação do estudo que embasou a decisão para aumentar a velocidade, Doria à jornalista que ela deveria se incorporar aos cicloativistas".
"Se você gosta dos cicloativistas, se incorpore a eles. Se você gosta da informação correta, veja o site [da Companhia de Engenharia de Tráfego] e você vai encontrar a informação correta", disse Doria, encerrando perguntas a respeito da mudança do limite da velocidade nas Marginais.
É a segunda disputa jurídica travada pelo prefeito em seu primeiro mês de governo. Doria foi derrotado pelo Tribunal de Justiça, junto com o governador Alckmin, na tentativa de aumentar a tarifa de bilhetes temporais e da integração no transporte público dos ônibus, trens e metrô.
Cidade cinza
O prefeito afirmou que sua gestão não dará trégua aos "pichadores" e disse que em breve a Câmara Municipal deverá analisar regras mais duras para penalizar quem pichar a cidade.
"O prefeito é absolutamente a favor da arte urbana através de grafites e de muralistas e o prefeito de São Paulo é contra a pichação e contra os pichadores. Vamos agir com absoluta intransigência", afirmou Doria a jornalistas. "Ou os pichadores mudam de profissão ou se tornam artistas ou se tornam muralistas, grafiteiros ou serão penalizados com a lei, lei pública e a legislação que a Câmara São Paulo vai colocar, ampliando as multas. Ninguém gosta da pichação."
A gestão Doria apagou os grafites da avenida 23 de maio, uma das principais da cidade, e cobriu os desenhos com tinta cinza. Apenas oito murais serão mantidos no local, escolhidos pelo governo. "Estabelecemos que oito painéis definidos e identificados pela Secretaria de Cultura, de grafiteiros e muralistas seriam preservados porque estão em boas condições e assim foi. Os demais que estavam pichados e comprometidos foram apagados", afirmou, defendendo a ação do programa "Cidade Linda".
PPP da habitação
Doria e Alckmin participaram nesta segunda-feira de um evento para marcar o início da Parceria Público Privada (PPP) na região da cracolândia, no centro da cidade, para a construção de 1.202 moradias populares. A obra deve ser concluída em 36 meses.
Segundo o governo, o Complexo Julio Prestes terá mais apartamentos do que o tradicional edifício Copan. A empresa responsável pelas obras é a Canopus.
O juiz Luis Manoel da Fonseca Pires, da Vara da Fazenda Pública, concedeu uma liminar na sexta-feira que impede o aumento das velocidades máximas, em ação movida pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade).
Em sua decisão, o juiz aceitou os argumentos apresentados pela associação de ciclistas que o aumento da velocidade poderá levar ao crescimento do número de mortes nas marginais.
"[Estamos] confiantes de que com esse recurso nós derrubaremos a liminar que foi concedida", disse o prefeito, depois de participar de evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). "Estamos convictos de que a Justiça dará ganho à Prefeitura e na quarta-feira o programa será implementado".
Doria pretende aumentar os limites de 70 km/h para 90 Km/h na pista expressa das duas marginais, de 60 km/h para 70 km/h na pista central e de 50 km/h para 60 km/h na local, com exceção das pistas mais à direita, usadas pelos ônibus e para o acesso às marginais, que devem manter o limite de 50km/h.
O prefeito afirmou que colocará à disposição dos motoristas que passam pelas marginais "quatro ambulâncias cedidas pelo Ministério da Saúde 24h, dez automóveis cedidos pela Mitsubishi, equipados com guinchos e equipamentos de segurança e dez motocicletas cedidas gratuitamente pela Honda para atendimento exclusivo na marginais".
"Se junte a eles"
Ao ser questionado por uma repórter sobre a publicação do estudo que embasou a decisão para aumentar a velocidade, Doria à jornalista que ela deveria se incorporar aos cicloativistas".
"Se você gosta dos cicloativistas, se incorpore a eles. Se você gosta da informação correta, veja o site [da Companhia de Engenharia de Tráfego] e você vai encontrar a informação correta", disse Doria, encerrando perguntas a respeito da mudança do limite da velocidade nas Marginais.
É a segunda disputa jurídica travada pelo prefeito em seu primeiro mês de governo. Doria foi derrotado pelo Tribunal de Justiça, junto com o governador Alckmin, na tentativa de aumentar a tarifa de bilhetes temporais e da integração no transporte público dos ônibus, trens e metrô.
Cidade cinza
O prefeito afirmou que sua gestão não dará trégua aos "pichadores" e disse que em breve a Câmara Municipal deverá analisar regras mais duras para penalizar quem pichar a cidade.
"O prefeito é absolutamente a favor da arte urbana através de grafites e de muralistas e o prefeito de São Paulo é contra a pichação e contra os pichadores. Vamos agir com absoluta intransigência", afirmou Doria a jornalistas. "Ou os pichadores mudam de profissão ou se tornam artistas ou se tornam muralistas, grafiteiros ou serão penalizados com a lei, lei pública e a legislação que a Câmara São Paulo vai colocar, ampliando as multas. Ninguém gosta da pichação."
A gestão Doria apagou os grafites da avenida 23 de maio, uma das principais da cidade, e cobriu os desenhos com tinta cinza. Apenas oito murais serão mantidos no local, escolhidos pelo governo. "Estabelecemos que oito painéis definidos e identificados pela Secretaria de Cultura, de grafiteiros e muralistas seriam preservados porque estão em boas condições e assim foi. Os demais que estavam pichados e comprometidos foram apagados", afirmou, defendendo a ação do programa "Cidade Linda".
PPP da habitação
Doria e Alckmin participaram nesta segunda-feira de um evento para marcar o início da Parceria Público Privada (PPP) na região da cracolândia, no centro da cidade, para a construção de 1.202 moradias populares. A obra deve ser concluída em 36 meses.
Segundo o governo, o Complexo Julio Prestes terá mais apartamentos do que o tradicional edifício Copan. A empresa responsável pelas obras é a Canopus.
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