Com atraso de 3 anos, IBGE inicia Pesquisa de Orçamentos Familiares
Com um atraso de três anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia hoje a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Durante 12 meses, cerca de mil pesquisadores visitarão 75 mil domicílios em 1,9 mil municípios do país. Entre os itens que serão destacados, está o consumo de produtos digitais, como serviços de streaming de música.
Trata-se do mais detalhado levantamento sobre os padrões de consumo dos brasileiros e que serve de base para atualizar a cesta de consumo e as novas estruturas de ponderação para os índices de preços que compõem o Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor do IBGE (IPCA e INPC) e de outras instituições.
A última POF foi realizada em 2009. A POF tem que ser realizada de cinco em cinco anos, mas a que deveria ter sido a edição mais recente, em 2014, não foi colocada em campo por falta de recursos do IBGE.
"Colocar uma pesquisa dessa natureza em campo é um esforço de estrutura significativo, na mobilização de técnicos, recursos orçamentários, formação de corpo técnico, avaliação de conceitos e harmonização. Teremos uma investigação da maior relevância para a sociedade brasileira", disse o diretor de pesquisas do IBGE, Cláudio Crespo.
O IBGE vai destacar alguns itens que passaram a ter maior participação nos lares brasileiros, como os canais de TV por assinatura, das redes digitais que vendem músicas e aplicativos de celulares.
Os questionários também vão captar mais detalhadamente o consumo relativo a animais de estimação, com abertura para itens como tosa, rações, passeadores, entre outros.
Nesta edição, o IBGE não vai coletar dados antropométricos, de peso e altura dos brasileiros. Segundo o instituto, esse tema passará a ser investigado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e pela futura Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS). Por meio de pesquisas anteriores, o IBGE constatou a redução do déficit de peso e o aumento da obesidade na população, por exemplo.
26/06/2017 11:11:12
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