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Bolsas de Nova York fecham sem direção única após balanços

27/07/2017 18h10

A oscilação retornou às bolsas de Nova York. As principais referências chegaram a registrar novas máximas intradias para depois moderar as altas e até mesmo virar para o negativo.


Após ajustes, o Dow Jones fechou em alta de 0,39%, a 21.796,55 pontos, em nova máxima histórica. O S&P 500 recuou 0,10%, a 2.475,42 pontos. O Nasdaq caiu 0,63%, a 6.382,18 pontos.


Apesar dos sinais mistos, os três índices registraram novos recordes intradia: o Dow Jones de 21.798 pontos, o S&P 500 de 2.484 pontos e o Nasdaq de 6.460 pontos.


Os pivôs da volatilidade foram os setores de tecnologia, saúde, indústria e financeiro, afetados por uma conjunção de fatores.


A temperatura da cautela começou a subir e, com isso, a esfriar os ânimos nos mercados após os legisladores republicanos informarem que a taxa de ajuste de fronteira, uma das principais propostas da reforma tributária do presidente Donald Trump, havia sido descartada do novo plano.


A cautela desta quinta-feira também se fortaleceu com a expectativa em torno da leitura preliminar do crescimento do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre, que será divulgado amanhã. Analistas esperam uma grande subida da taxa de expansão anual para 2,7%, do 1,4% visto nos primeiros três meses do ano.


Com o crescimento do sentimento de prevenção entre os investidores nesta quinta-feira, o movimento de realização se acelerou no setor de tecnologia, o líder de valorização no ano e no mês. Os papéis da Apple lideraram as perdas no Dow Jones, com recuo de 1,89%.


As ações da Alphabet, controladora do Google, também registraram queda de 1,33%, enquanto Microsoft caiu 1,20%. O Twitter perdeu 14,13%, após a empresa ter reportado estagnação no número de usuários e prejuízo líquido de US$ 116 milhões no segundo trimestre.


A exceção entre as companhias de software, hardware e internet ficou por conta do Facebook, que avançou 2,92%. A rede social apresentou um balanço do segundo trimestre com resultados muito acima das expectativas. O lucro líquido subiu 71% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as receitas cresceram 45%, na mesma base de comparação.