Índice de Confiança do Comércio cai a menor nível desde janeiro
Afetado ainda pela incerteza gerada pela crise política, o Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas, recuou 1 ponto para 82,4 pontos, o menor nível desde janeiro.
De acordo com a FGV, a queda da confiança em agosto ocorreu em 9 dos 13 segmentos pesquisados e foi puxada pela piora tanto na avaliação da situação atual, quanto das expectativas.
"Enquanto na indústria a crise política parece coisa do passado, entre consumidores e no comércio o efeito do aumento da incerteza ainda causa preocupação e afeta a confiança", afirmou em nota Aloisio Campelo Jr, superintendente de estatísticas públicas da FGV. Segundo o economista, o resultado do mês mostra que o ritmo da economia ainda é lento e que, passado o período de liberação de recursos de contas inativas do FGTS, o comércio está em compasso de espera por novas notícias que deem mais segurança com relação à sustentabilidade da recuperação econômica.
O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 1,8 ponto, para 77,4 pontos em agosto, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) cedeu 0,3 ponto, para 88,1 pontos. Na média móvel trimestral, o Índice de Confiança do Comércio recuou pelo segundo mês seguido em 2,1 pontos.
Apesar da queda, quando questionados sobre fatores limitativos para a melhora dos negócios, cresceu a fatia de empresários que afirmam que não há impedimentos. Essa parcela passou de 15,7% para 18,6%. Outro ponto positivo foi a redução das menções à demanda insuficiente como fator limitativo. Em agosto este fator foi citado por 33,5% das empresas, o menor valor desde fevereiro de 2015 (30,5%).
A edição de agosto da sondagem coletou informações de 1.151 empresas entre os dias 01 e 23 deste mês.
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