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Ação do Magazine Luiza fecha em queda de 11,85% após anúncio de oferta

12/09/2017 11h02

(Atualizada às 18h36) Após chegarem a recuar 18,7%, o ritmo de retração das ações do Magazine Luiza diminuiu ao longo da tarde, encerrando o dia cotadas a R$ 69,02, queda de 11,85%. Foi o terceiro pior desempenho entre todos os papéis negociados na B3.


O volume financeiro movimentado pelas ações da varejista chegou a R$ 365,3 milhões, mais que o dobro do giro verificado ontem, de R$ 142,9 milhões.


A forte queda nos papéis do Magazine Luiza ocorre após a empresa anunciar, na manhã de hoje, uma oferta pública de 24 milhões de ações, com esforços restritos de colocação. Segundo a companhia, serão emitidas 17,6 milhões de ações ordinárias para a oferta primária. Os outros 6,4 milhões de ações negociados na oferta secundária são detidos pelos acionistas Luiza Helena Trajano, Onofre de Paula Trajano, Fabrício Bittar Garcia, Flávia Bittar Garcia Faleiros e Franco Bittar Garcia, que integram o bloco de controle da companhia.


O preço por ação será fixado após procedimento de coleta de intenções de investimento ("bookbuilding"). A companhia destaca que, caso haja forte interesse, poderá realizar oferta suplementar de até 3,6 milhões de ações detidas pelos mesmos acionistas da oferta secundária.


O Magazine Luiza afirmou que o capital levantado com a oferta primária de 17,6 milhões de ações da companhia será destinado a investimentos em logística, tecnologia e na inauguração e transformação de lojas. Os recursos da oferta secundária serão destinados aos acionistas vendedores.


Os atuais acionistas terão direito de prioridade na participação da oferta de ações. O direito, no entanto, não poderá ser negociado.


Hoje, a presidente do conselho de administração da empresa, Luiza Helena Trajano, disse que a companhia pretende abrir 60 novas lojas pelo país neste ano, com foco na região Nordeste.


As ações do Magazine Luiza têm se destacando pela forte valorização desde o ano passado. Apesar da perda vista hoje, o papel acumula, apenas em 2017, alta de mais de 400%.