Vendas no varejo ficam estáveis em julho, aponta IBGE
O volume de vendas no varejo restrito ficou estável em julho, na comparação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, mostra a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A estabilidade ocorre após três meses seguidos de aumento da taxa, período em que o varejo acumulou ganho de 2,2%. O dado de junho foi revisado de alta de 1,2% para 0,9%.
Frente a julho de 2016, o varejo cresceu 3,1%. No acumulado dos sete primeiros meses de 2017, o setor apresenta alta de 0,3%. Nos 12 meses encerrados em julho, houve queda, de 2,3%.
O resultado de julho veio em linha com a média estimada pelo Valor Data, apurada em 23 consultorias e instituições financeiras, de estabilidade. O intervalo das estimativas variava bastante, de recuo de 0,9% a aumento de 0,5%, com a maior parte das projeções no campo positivo.
De acordo com o IBGE, houve equilíbrio entre resultados positivos e negativos nos oito segmentos que compõem o comércio varejista. As atividades de móveis e eletrodomésticos e livros, jornais, revistas e papelaria acompanharam o resultado geral e mostraram ambas variação nula na passagem de junho para julho de 2017.
Entre os três setores com avanço nas vendas, o destaque foi hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com crescimento de 0,7% entre junho e julho, seguido por tecidos, vestuário e calçados (0,3%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,4%).
No lado negativo, apareceram combustíveis e lubrificantes (-1,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,4%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%).
O IBGE também informou que a receita nominal do varejo subiu 0,2% na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal. No confronto a julho de 2016, houve elevação de 5,7%.
O volume de vendas no varejo ampliado ? que inclui as atividades de veículos e motos, partes e peças, além de material de construção ? subiu 0,2% de junho para julho, com ajuste sazonal.Vinte consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data esperavam, em média, queda de 0,8%.
Em relação a julho do ano passado, o volume de vendas do varejo ampliado cresceu 5,7%. Houve ainda elevação de 1,1% no acumulado do ano, mas baixa de 2,8% em 12 meses.
Já a receita nominal do varejo ampliado ficou estável na passagem de junho para julho, mas avançaram 3,7% em relação a julho de 2016.
O IBGE divulga o resultado do varejo ampliado, com veículos e materiais de construção em separado, por que estas duas atividades também têm atuação no atacado.
As vendas de veículos, motos, partes e peças recuaram 0,8% no mês, mas as vendas de material de construção apresentaram expansão de 0,9% na comparação a junho.
Estados
Apesar da estabilidade na média nacional, as vendas do varejo aumentaram em 16 das 27 unidades da federação em julho.As taxas mais acentuadas foram no Amazonas (3%); Santa Catarina (2,4%) e Roraima (2,2%). Por outro lado, Tocantins (-5,3%) apresentou recuo mais acentuado no varejo no mesmo período.
Na comparação com julho de 2016, o avanço no volume de vendas teve perfil mais disseminado: 20 das 27 Unidades da Federação. Os destaques ficaram com Santa Catarina (14,2%) e Alagoas (10,3%).
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