FecomercioSP critica substituição do parcelado sem juros do cartão
A FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) criticou, em nota, a proposta da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços) para substituir o parcelado sem juros por um modelo de crediário ao consumidor.
"Quem deve definir como cobrar é o lojista, de acordo com sua capacidade, seus parceiros, a necessidade e conveniência de seus clientes. Cabe ao mercado definir essas condições e não a uma nova legislação ou portaria, sem sentido e desnecessária", afirma a FecomercioSP.
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Conforme noticiou o "Valor" na sexta-feira, companhias do setor de cartões levaram ao Banco Central (BC) a proposta de criação de um crediário que o consumidor poderia usar em qualquer loja. Ao mesmo tempo, o prazo de pagamento do banco emissor ao varejista cairia de 30 dias para cinco dias.
'Nenhum cabimento'
A federação afirma que uma eventual regulamentação acabando com o parcelamento sem juros não teria "nenhum cabimento" e defende que, se essa ideia prevalecer, o recebimento das vendas pelo lojista seja feito em um dia, e não em cinco.
Para a FecomercioSP, "toda vez que há interferência do Estado na operação legítima e legal dos negócios privados, seja por pressão de algum setor ou por mera definição governamental, a tendência é que o resultado seja ruim".
A entidade lembrou que, no passado, defendeu que o lojista pudesse oferecer condições diferentes para pagamentos em dinheiro, com cartão ou em cheque. Medida provisória acabou com a vedação de preços diferentes para meios de pagamento diferentes no fim de 2016.
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