Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Tesouro Direto tem sexto mês seguido de saques em janeiro

23/02/2018 15h55

O Tesouro Direto, programa que permite a negociação de títulos público pela internet, abriu 2018 com uma queda de 2,6% no seu estoque, para R$ 47,239 bilhões, em comparação com dezembro. Sobre janeiro de 2017, no entanto, o estoque tem alta de 13,3%. Essa redução no volume total de recursos decorre de saques líquidos de R$ 1,668 bilhão. Já são seis meses consecutivos de retiradas superiores aos ingressos.


O mês de janeiro, explica o Tesouro, foi marcado, por vencimentos de R$ 1,984 bilhão, o segundo maior volume da série histórica, iniciada em 2002, atrás apenas dos R$ 2,788 bilhões em vencimentos registrados em maio de 2015. O volume de recompras foi de R$ 1,444 bilhão em janeiro, em linha com um movimento registrado nos últimos meses.


Influenciados pelos vencimentos e pelas recompras, os resgates totais somaram R$ 3,429 bilhões, enquanto as operações de investimento totalizaram R$ 1,761 bilhão.


O Tesouro destaca o número de operações de investimento, que somaram 212.410, terceiro maior desde 2002, sendo superado apenas por janeiro (221.316) e maio (221.005) de 2017.


O número de aplicações de até R$ 1 mil foi de 119.076, novo recorde da série histórica, iniciada em janeiro de 2009, representando 56,1% dos investimentos realizados. Para o Tesouro, isso demonstra continuidade do processo de democratização do acesso do Tesouro Direto aos pequenos investidores.


O número de novos investidores que se cadastraram no programa foi recorde, totalizando 82.568, e desses, 6.424 se tornaram ativos, que efetivamente possuem aplicação. Com isso, a base de investidores cadastrados atingiu recorde de 1,915 milhão e o total de investidores ativos também foi o maior da série, com 572.182 pessoas.


O título mais demandado pelos investidores foi o indexado à taxa Selic, com R$ 72 milhões, representando 41,2% das vendas. Em seguida, as vendas de títulos indexados à inflação somaram R$ 558,4 milhões e corresponderam a 33,4% do total. Enquanto os prefixados totalizaram R$ 446,44 milhões ou 25,4%.


Nas recompras, predominaram os títulos indexados a índices de preços, totalizando R$ 772,6 milhões (53,5%), seguidas por R$ 463,5 milhões (32,1%) em Tesouro Selic e R$ 208,6 milhões (14,4%) em prefixados.