Depois de bater R$ 3,77, dólar tem queda e opera na casa de R$ 3,72
(Atualizada às 10h58) Após bater o maior nível em uma semana logo nos primeiros negócios, a R$ 3,7695, o dólar mudou de rumo no fim desta manhã de terça-feira.Perto das 11 horas, a moeda americana recuava 0,16%, a R$ 3,7221.
O pico da abertura, quando a cotação avançou mais de 1%, dava sequência ao estresse que tomou os mercados brasileiros no dia anterior diante dos crescentes riscos políticos em torno da greve dos caminhoneiros. Mesmo com o acordo do governo com parte dos manifestantes no fim de semana, a paralisação entra hoje no seu nono dia.
Operadores apontam que disparada dos últimos dias também abre espaço para ajustes, o que explica a perda de fôlego do dólar.
O contrato futuro para junho tinha queda de 0,11%, saindo a R$ 3,7330.
Além das incertezas no cenário brasileiro, o mercado também acompanha o movimento da moeda americana no exterior.
O que tende a suavizar os solavancos no mercado é a atuação do Banco Central (BC) no câmbio. Ontem à noite, a autoridade monetária informou que continuará com as ofertas adicionais de contratos de swap cambial no fim de maio e a partir de 1º de junho. Hoje, a autoridade monetária vendeu todos os 15 mil contratos de câmbio ofertados.
No exterior, voltam a pesar as incertezas associadas ao cenário político na Europa. Nos últimos dias, o aumento das tensões políticas na Itália tem elevado a expectativa de que ocorram novas eleições para o parlamento, o que poderia fortalecer a Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas, considerados contrários à união monetária. Além disso, o cenário político na Espanha tem levado à discussão da destituição do primeiro-ministro, Mariano Rajoy.
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