No último dia útil da semana, os mercados globais tiveram um dia de trégua. O mesmo se viu na Bolsa brasileira.
O mercado reagiu bem a medidas de estímulo anunciadas pelo governo brasileiro na noite da véspera —entre elas, a antecipação do 13º salário do INSS, o que deve injetar R$ 23 bilhões na economia.
No Brasil, o mercado também acompanhou o resultado dos testes de coronavírus do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tiveram resultado negativo, segundo o próprio presidente. Um secretário que viajou com ele aos Estados Unidos teve confirmada infecção pela covid-19.
No exterior, Donald Trump anunciou estado de emergência nos EUA, liberando US$ 50 bilhões em fundos federais para o combate à pandemia de coronavírus.
O Ibovespa fechou em alta de 13,91%, aos 82.677,91 pontos. Na semana, a Bolsa perdeu 15,63%. Em março, a desvalorização é de 20,63% e, no ano, de 28,51%.
O dólar teve um dia de forte oscilação. Chegou a cair quase 3%, porém, passou a subir à tarde e fechou em alta de 0,57%, a R$ 4,813. Este é o maior valor nominal (sem considerar a inflação) de fechamento desde a criação do Plano Real. Na semana, o dólar avançou 3,85%, maior alta desde novembro de 2019.