Dólar fecha em alta de 1,61%, a R$ 4,721, com pandemia de coronavírus
O dólar comercial voltou a subir em relação ao real nesta quarta-feira (11) e fechou em alta de 1,61%, a R$ 4,721, abaixo do nível recorde (R$ 4,726) registrado na segunda-feira. Foi mais um dia de tensão nos mercados globais por causa do coronavírus, agora classificado como pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A Bolsa brasileira chegou a ter as negociações suspensas temporariamente à tarde, pela segunda vez nesta semana.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Em todo o mundo, os investidores adotavam um tom mais cauteloso à medida que acompanhavam a rápida expansão do surto de coronavírus. Isso já forçou vários governos e bancos centrais a anunciarem medidas de emergência para evitar que a doença leve a uma nova recessão econômica, mas ainda permanecem dúvidas sobre sua eficiência.
Atuação do Banco Central
O Banco Central continua atuando no mercado de câmbio, mas deixou de vender dólar à vista hoje, como havia feito na segunda e na terça. O BC vendeu 20 mil contratos de swap tradicional com vencimentos em agosto, outubro e dezembro de 2020.
Na véspera, vendeu US$ 2 bilhões à vista, o que ajudou a moeda a fechar em queda.
Pandemia de coronavírus
Em todo o mundo, investidores acompanham com preocupação a rápida expansão do surto de coronavírus e seus impactos na economia. A OMS declarou hoje uma pandemia do coronavírus, o que significa que há uma transmissão recorrente em diferentes partes do mundo e de forma simultânea.
"Estamos profundamente preocupados com os níveis alarmantes de disseminação e severidade e com os níveis alarmantes de inação. Por isso, avaliamos que a covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou hoje um aumento no número de casos. Agora, são 37 infectados e 876 casos suspeitos.
Ações de governos contra efeitos do vírus
O coronavírus já forçou vários governos e bancos centrais a anunciarem medidas de emergência para evitar que a doença leve a uma nova recessão econômica, mas ainda permanecem dúvidas sobre sua eficiência.
Enquanto as autoridades norte-americanas procuram maneiras de lidar com o surto de coronavírus, o governo do presidente Donald Trump está considerando cortar impostos, candidatos presidenciais democratas estão cancelando eventos e o governador do Estado de Nova York está dizendo que o governo federal "tropeçou no trabalho".
"A discussão se volta agora para o cronograma de implementação desse pacote —quando e quanto será de fato implementado, e se outros países seguirão esses passos e aplicarão estímulos para apoiar a economia", disse em nota a XP Investimentos.
Havia expectativas de que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciaria "importantes" medidas de incentivo, mas não houve anúncios.
(Com Reuters)
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