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Bovespa fecha em queda de 2%; dólar recua para R$ 2,299

Do UOL, em São Paulo

06/08/2013 17h25Atualizada em 20/03/2014 20h43

Bovespa fechou no vermelho pela terceira sessão seguida nesta terça-feira (6), acompanhando as Bolsas norte-americanas e com investidores pessimistas em relação à economia brasileira.

O Ibovespa (principal índice da Bolsa) recuou 2,09%, para 47.421,85 pontos. É a menor pontuação final diária desde 19 de julho (47.400,23 pontos). Das 71 ações que compõem o índice, apenas sete subiram. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,45 bilhões.

dólar comercial fechou em queda de 0,2%, a R$ 2,299 na venda, recuando do patamar acima de R$ 2,30 atingido na véspera.

Os investidores aproveitaram o dólar alto para embolsar alguns lucros.

O dólar alto é bom para as empresas exportadoras, que potencializam os ganhos com a diferença de preços. Mas é ruim para as empresas que importam matérias-primas, porque encarece a produção. Também não favorece quem viaja ao exterior.

Ações de destaque na Bovespa

As ações de maior peso da Bovespa fecharam no vermelho. A ação preferencial da Petrobras (PETR4) fechou em baixa de 2,22%, a R$ 16,28. A preferencial da Vale (VALE5) tombou 1,32%, a R$ 28,35. Já a petroleira OGX (OGXP3), de Eike Batista, perde 3,33%, a R$ 0,58.

As maiores quedas foram das ações da Oi: a ordinária (OIBR3) caiu 8,14%, a R$ 4,40, e a preferencial (OIBR4) perdeu 7,03%, a R$ 4,10.

O papel da aérea Gol (GOLL4) teve baixa de 5,73%, a R$ 7,07, e o da construtora PDG Realty (PDGR3) caiu 5,49%, a R$ 1,72.

Apenas sete ações que compõem o índice Ibovespa fecharam no azul. A maior alta foi da MMX (MMXM3), mineradora de Eike Batista, que avançou 11,61%, a R$ 1,73. Em seguida, aparece outra empresa do bilionário, a LLX (LLXL3), com alta de 4,6%, a R$ 0,91.

O papel da Hering (HGTX3) avançou 2,34%, a R$ 31,93. A ação da Copel (CPLE6) subiu 2,01%, a R$ 28,49 e a da B2W (BTOW3) registrou avanço de 1,25%, a R$ 11,35.

O papel da Localiza (RENT3) subiu 0,78%, a R$ 32,30, e o da Cesp (CESP6) subiu 0,7%, a R$ 20,05.

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Bolsas internacionais

As ações dos Estados Unidos recuaram pelo segundo dia seguido, após declarações de dois integrantes do Federal Reserve, banco central do país, alimentarem incertezas sobre o momento de uma possível redução em seu programa de compra de bônus.

O temor do mercado é que a diminuição dos estímulos monetários reduza a quantidade de dólares nos mercados, o que ajudou a sustentar sucessivos recordes das Bolsas de Nova York.

O índice Dow Jones recuou 0,6%, para 15.518 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,57%, para 1.697 pontos. A Nasdaq caiu 0,74%, para 3.665 pontos.

As ações europeias caíram, afetadas pelas quedas em importantes empresas do setor financeiro, HSBC e Munich Re.

Alguns operadores creditaram a queda a uma tentativa dos investidores de embolsar lucros, após as fortes altas das ações no mês passado.

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,4%, a 1.220 pontos, interrompendo uma série de ganhos de seis dias.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,23%, a 6.604 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,17%, para 8.299 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,43%, a 4.032 pontos.

As ações asiáticas caíram para o menor patamar em duas semanas, com exceção da Bolsa japonesa, que foi beneficiada por conversas de que Banco Central estava comprando fundos de investimento em índices.

As ações de Hong Kong tiveram desempenho abaixo da média, caindo 1,34%, acompanhando uma queda de 4,97% nos papéis do HSBC, depois que o banco divulgou resultados menores que o esperado.

A Bolsa do Japão fechou em alta de 1%. Xangai também subiu, fechando com ganhos de 0,49%. Seul caiu 0,5%, Taiwan perdeu 1,23%, Cingapura recuou 0,52% e Sydney teve leve queda de 0,11%.

(Com Reuters)