Dólar sobe a R$ 2,20, e Bovespa cai mais de 1% nesta quinta
O dólar comercial fechou em alta nesta quinta-feira (19), ganhando 0,33%, a R$2,202 na venda. Na véspera, a moeda tinha caído quase 3%; os investidores aproveitaram a cotação baixa para buscar mais dólares, e essa procura puxou o preço para cima.
A Bovespa fechou em queda; o Ibovespa, principal índice da Bolsa, perdeu 1,09%, aos 55.095,69 pontos.
Os dois indicadores acabaram operando no sentido oposto ao da véspera, compensando as oscilações intensas.
"Esse movimento de hoje é um ajuste, porque a gente viu ontem um mercado muito entusiasmado com a decisão do Fed", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, à agência de notícias Reuters.
Ontem, o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, decidiu manter seu pacote de estímulo econômico.
Intervenção do BC
O Banco Central agiu mais uma vez no mercado de câmbio, com um leilão equivalente à venda de dólares no futuro. Foram vendidos todos os 10 mil contratos ofertados.
A operação fazia parte do programa de intervenções diárias do BC no câmbio, anunciadas no mês passado, que têm como objetivo controlar as oscilações intensas do dólar e evitar uma alta excessiva.
Para esta sexta, já está marcado um leilão de venda de dólares no mercado à vista com compromisso de recompra. As ofertas serão feitas entre 11h15 e 11h35, com montante de até US$ 1 bilhão.
OGX, de Eike, cai 9%; Oi lidera altas
A ação da petroleira OGX (OGXP3), de Eike Batista, liderou as baixas do Ibovespa nesta quinta; o papel perdeu 9,09%, a R$ 0,40.
O banco JPMorgan avaliou que as ações da companhia deveriam valer R$ 0,04 no futuro, se Eike Batista não honrar seu compromisso de injetar US$ 1 bilhão na empresa.
Em seguida, na lista das maiorse quedas, a ação da MRV Engenharia (MRVE3), que perdeu 4,97%, a R$ 9,37; e a MMX (MMXM3), mineradora de Eike, que perdeu 4,4%, a R$ 1,74.
As ações de empresas de papel e celulose também foram destaques de queda: a Fibria (FIBR3) perdeu 3,69%, a R$ 27,15, e a Suzano (SUZB5) recuou 3,52%, a R$ 9,04.
Entre as ações que fecharam no azul, as da Oi foram destaque: as preferenciais (OIBR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, subiram 4,13%, a R$ 4,79; as ordinárias (OIBR3), que dão direito a voto, ganharam 2,79%, a R$ 5,15.
BR Properties (BRPR3) subiu 2,59%, a R$ 20,62, e Ultrapar (UGPA3) avançou 1,46%, a R$ 57,70.
A ação preferencial da Petrobras (PETR4), que é uma das mais negociadas da Bolsa, fechou em alta de 1,38%, a R$ 19,16.
Os negócios movimentaram cerca de R$ 7 bilhões.
Bolsas Internacionais
As Bolsas norte-americanas fecharam com oscilações modestas, também compensando a forte alta da véspera, quando os índices bateram recordes históricos.
O índice Dow Jones recuou 0,26%, para 15.636 pontos. O S&P 500 teve desvalorização de 0,18%, para 1.722 pontos.
A Nasdaq subiu 0,15%, para 3.789 pontos, graças ao desempenho da ação da Apple, que avançou 1,6%.
As ações asiáticas subiram: a Bolsa do Japão subiu 1,8%, Hong Kong avançou 1,67%, Cingapura teve ganhos de 1,81% e Sydney fechou em alta de 1,1%. Xangai, Seul e Taiwan não operaram devido a um feriado local.
As ações europeias fecharam no maior nível em cinco anos; o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,6%, a 1.265 pontos, nível que não era visto desde meados de 2008.
O índice de ações mais negociadas da zona do euro Euro Stoxx 50 subiu 0,9%, para 2.936 pontos, nível que não era visto desde meados de 2011.
(Com Reuters)
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