Bovespa fecha em queda de 0,5%, puxada por Vale, Petrobras e bancos
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,53% nesta quinta-feira (7), a 56.188,05 pontos. Na véspera, a Bolsa tinha subido 0,51%.
A queda de hoje foi puxada, principalmente, pelo mau desempenho das ações da Vale, da Petrobras e dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil, que têm grande peso sobre o Ibovespa.
Investidores aguardam a divulgação de pesquisa eleitoral do Ibope, que deve acontecer após o fechamento dos mercados desta quinta-feira.
No contexto externo, as preocupações com a crise na Ucrânia também influenciaram a queda da Bolsa.
No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou em alta de 0,98%, cotado a R$ 2,296 na venda. É a primeira vez em mais de quatro meses que a moeda norte-americana passa de R$ 2,29. A última vez foi em 26 de março, quando encerrou a R$ 2,308.
Petrobras, Vale e bancos puxam queda da Bolsa
As ordinárias da Petrobras (PETR3), que dão direito a voto, recuaram 1,26%, a R$ 18,80. As preferenciais da petroleira (PETR4) perderam 0,79%, a R$ 20,15.
As preferenciais da Vale (VALE5) caíram 1,06%, a R$ 28,10. As ações ordinárias (VALE3) tiveram desvalorização de 0,63%, a R$ 31,60.
As ações do Bradesco (BBDC4) tiveram perdas de 1,05%, a R$ 34,75. O Itaú Unibanco (ITUB4) fechou em queda de 0,89%, a R$ 35,48. O Banco do Brasil (BBAS3) caiu 0,82%, a R$ 27,96.
Bolsas internacionais
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em queda. Portugal teve a baixa mais expressiva, de 2,27%. A Bolsa da Itália perdeu 1,94%, a da Espanha recuou 1,64%, e a da França registrou baixa de 1,36%. Alemanha teve desvalorização de 1%, e Inglaterra recuou 0,58%.
Na Ásia, a maioria das Bolsas fechou em baixa. A Bolsa de Xangai, na China, teve queda de 1,34%; Hong Kong recuou 0,8%; Seul, na Coreia do Sul, fechou em baixa de 0,3%. Cingapura perdeu 0,18%; Taiwan caiu 0,14%. Sydney, na Austrália, fechou quase estável, com leve queda de 0,05%.
O índice Nikkei, do Japão, fechou na contramão, em alta de 0,48%, depois que a agência de notícias Reuters noticiou que o fundo público de pensão do país vai elevar a reserva de recursos para investir em ações.
(Com Reuters)
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