IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Dólar sobe 0,13% e fecha cotado a R$ 2,661, em dia de poucos negócios

Do UOL, em São Paulo

22/12/2014 17h13Atualizada em 22/12/2014 17h14

dólar comercial fechou com alta de 0,13% nesta segunda-feira (22), a R$ 2,661 na venda.

No mês, o dólar acumula ganhos de 3,47% e, no ano, valorização de 12,87%. 

O dia foi de maior tranquilidade no exterior, com nova queda do dólar em relação ao rublo, e de poucos negócios aqui no Brasil, o que é típico nas últimas semanas do ano, com muitos operadores já em ritmo de Natal e Ano Novo.

"O clima é de marasmo. O mercado está bastante esvaziado", disse o gerente de câmbio da corretora Fair, Mario Battistel, em entrevista à agência de notícias Reuters.

O mercado de câmbio não abrirá nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro e funcionará de forma limitada nas vésperas do Natal e do Ano Novo. 

Contexto nacional

No cenário brasileiro, investidores continuavam aguardando detalhes das medidas que serão adotadas pela nova equipe econômica, além de como será a atuação do Banco Central no mercado de câmbio em 2015.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, já afirmou que os leilões diários de swaps cambiais, que correspondem à venda futura de dólares, serão mantidos no ano que vem, com volumes equivalentes a entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões.

"É a última pergunta que ainda precisa ser respondida neste ano", disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano à Reuters.

Atuação no mercado de câmbio

O Banco Central manteve seu programa de intervenções, com as regras anunciadas em junho. Foram vendidos 4.000 novos contratos de swap: 1.050 com vencimento em 1º de setembro de 2015, e os outros 2.950 para 1º de dezembro do próximo ano.

O BC também fez mais um leilão para rolar os swaps que vencem em 2 de janeiro. Foram vendidos 10 mil contratos. Ao todo, o BC já rolou cerca de 80% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,827 bilhões. 

Além das duas operações, o BC fez dois leilões de venda de até US$ 2 bilhões ao todo com compromisso de recompra. 

(Com Reuters)