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Abertura de empresas sobe 4% no mês e 2,1% no acumulado do ano, diz Serasa

Do UOL, em São Paulo

29/10/2014 11h32

O número de abertura de empresas no país aumentou 4% em setembro, na comparação com agosto, segundo levantamento da Serasa Experian. De acordo com a entidade, foram criados 174.517 negócios em setembro, ante 167.809 no mês anterior.

No acumulado de janeiro a setembro, o total de novos negócios foi de 1.457.956. Este número representa um avanço de 2,1% frente ao mesmo período de 2013, quando foram abertas 1.427.442 empresas.

Economistas da Serasa afirmam que o número de dias úteis além do usual em setembro (22 dias) e o crescente movimento de formalização dos negócios no país explicam o crescimento do número de empresas surgidas no mês passado.

Microempreendedores individuais são maioria entre novas empresas

O grupo dos microempreendedores individuais representa o maior número de empresas criadas em setembro: 125.728, alta de 3,2% sobre agosto (121.806), segundo o levantamento.

Os microempreendedores individuias também lideram a abertura de negócios ao longo do ano. Do total de empresas criadas entre janeiro e setembro, 72,3% (1.053.609) pertencem a esse grupo.

Em quatro anos, os microempreendedores individuasi passaram de quase metade do total de novas empresas (45,9%, em 2010) para 72,3% no último levantamento, de acordo com a Serasa.

Seviços lidera abertura de negócios por setor

O setor de serviços é o mais procurado por quem quer empreender. De janeiro a setembro, 860.180 empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 59% do total.

Em seguida vem o comércio, com 460.966 novas empresas (31,6% do total). Na indústria, foram criados 122.711 negócios (8,4% do total) neste mesmo período.

Segundo a Serasa, houve um crescimento constante na participação do setor de serviços no total de empresas que nascem no país nos últimos cinco anos. Esta participação aumentou seis pontos percentuais de 2010 (53%) para 2014 (59%).

Por outro lado, a participação do comércio no total de empresas que surgem no país tem recuado. De 35,6%, em 2010, passou para 31,6% nos nove primeiros meses de 2014. Já a participação da indústria se mantém estável.

Para o levantamento, a Seresa considerou a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil bem como a apuração mensal dos CNPJs (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) consultados pela primeira vez à base de dados da própria entidade.