IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Emprego na indústria fica estável em novembro e cai 1,7% em um ano

Do UOL, em São Paulo

14/01/2014 09h03Atualizada em 14/01/2014 09h28

O emprego na indústria brasileira ficou estável em novembro do ano passado na comparação com outubro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (14).

Na comparação com novembro de 2012, o total de pessoas ocupadas na indústria registrou queda de 1,7%. Já é o 26º resultado negativo seguido neste tipo de comparação, segundo o IBGE.

No índice acumulado para os 11 meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria teve redução de 1,1%.

Índice mensal

Na comparação entre novembro de 2013 e novembro de 2012, o emprego industrial recuou 1,7%. O contingente de trabalhadores teve redução em 12 dos 14 locais pesquisados. 

Os principais impactos negativos foram observados em São Paulo (-2,3%) e na Região Nordeste (-4,1%). Vale citar também os resultados negativos no Rio Grande do Sul (-2,4%), Bahia (-5,5%), Minas Gerais (-1,3%) e Pernambuco (-4,2%). 

Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (1,4%) e Santa Catarina (0,4%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país em novembro de 2013.

Setorialmente, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 14 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para os setores de produtos de metal (-6,8%), calçados e couro (-6,2%), máquinas e equipamentos (-3,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,0%) e produtos têxteis (-2,9%). 

Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (0,9%) e de borracha e plástico (2,2%).

Número de horas pagas recua 0,4%

Em novembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, recuou 0,4% na comparação com o mês anterior. Em outubro, o número de horas pagas tinha registrado alta de 0,3%, interrompendo cinco meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 2,9%.

Na comparação entre novembro de 2013 e novembro de 2012, o número de horas pagas teve queda de 2,2%, sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais intensa desde fevereiro (-2,3%).

No índice acumulado de janeiro a novembro de 2013, o total do número de horas pagas apontou redução de 1,2% na comparação com igual período do ano anterior.