Ações de empresas de energia e da Sabesp são destaques da semana
Na semana em que entidades que representam grandes empresas apresentam aos presidenciáveis suas pautas para o setor elétrico, a maior parte das cinco carteiras analisadas pelo UOL Investimentos escolheu se não uma, duas ações desse ramo para apostar.
O valor dessas ações não sobe muito, mas também dificilmente vai despencar de repente. São chamadas de ações defensivas. Além disso, pagam bons dividendos aos acionistas, explica Pedro Galdi, da Mirae Asset.
Geralmente, a escolha desses ativos acontece quando o cenário é mais desafiador. Veja abaixo as ações recomendadas para ter na carteira por cinco instituições diferentes.
O que está acontecendo no setor de energia? Os representantes vão pedir, por exemplo, medidas para retirar os subsídios da tarifa e destinar energia de Itaipu (mais barata) para o mercado livre de energia. Nas contas da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) é possível cortar R$ 100 bilhões na conta desses grandes consumidores.
Além disso, o consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 2,6% em julho, na comparação com o mesmo mês de 2021, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Então, algumas casas de análises, bancos e corretoras vêm oportunidades nessas empresas.
O BTG, por exemplo, aposta em CPFL (CPFE3) e Energias BR (ENBR3). A Ativa escolheu a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, a CTEEP (TRPL4). O PagBank ficou com a EDP Brasil (ENBR3) e a Mirae com Eletrobras (ELET6).
Que outras ações são recomendadas? A Sabesp (SBSP3) também chama atenção por estar em duas carteiras (BTG e Mirae). As ações da empresa tiveram a maior valorização em mais de quatro meses na semana passada. Desde o começo do ano, a alta é de 18,12%.
O mercado acredita que boa parte dos candidatos com chance ao próximo governo estadual de São Paulo podem incluir a privatização da empresa em seu plano de governo.
A Vale também está em duas carteiras. Também é vista como uma ação defensiva - o seu valor não tem grandes variações. Como a Vale é uma empresa exportadora, o ambiente externo influencia muito em seus negócios.
A empresa e a ação sofreram desde o começo do ano com o encolhimento da economia chinesa. Agora, a China lançou estímulos para reativar os negócios. Isso pode levar a um aumento da demanda de minério de ferro e ajudar a ação da Vale.
Veja as ações selecionadas de cinco carteiras
Confira as ações selecionadas para a semana de 22 a 26 de agosto.
Ativa Investimentos
A performance da carteira na semana passada ficou acima do Ibovespa, com rentabilidade de 2,66%. A nova seleção é composta por:
PagBank
A carteira fechou o período anterior com baixa de 2,84%. O PagBank também costuma incluir BDRs (Brazilian) Depositary Receipts m sua carteira, que são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países. As escolhas agora são:
Mirae Asset
O desempenho da carteira foi positivo em 0,03% na semana passada. Para esta semana, as escolhidas são:
- BB Seguridade (BBSE3)
- Eletrobras (ELET6)
- Fertilizantes Heringer (FHER3)
- Itaú (ITUB4)
- Minerva (BEEF3)
- Multiplan (MULT3)
- Petrobras (PETR4)
- Sabesp (SBSP3)
- Santos Brasil (STBP3)
- Vale (VALE3)
MyCap
Na semana anterior, o desempenho foi melhor que Ibovespa, com rentabilidade de 1,65%. Desta vez, as favoritas são:
- Irani Papel e Embalagem (RANI3)
- Petro Rio (PRIO3)
- JBS (JBSS3)
- Wiz Soluções e Corretagem de Seguros (WIZS3)
- Klabin (KLBN11)
BTG
Na última semana a carteira teve uma performance negativa de 0,92%. Para a semana atual, confira as selecionadas:
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