Ministro das finanças grego diz que estão fazendo "terrorismo" com seu país
Madri, 4 jul (EFE).- "O que estão fazendo com a Grécia tem um nome: terrorismo", garantiu em entrevista o ministro das Finanças do país, Yanis Varoufakis, publicada neste sábado pelo jornal espanhol "El Mundo", na qual afirmou que se o "sim" sair vitorioso no referendo de amanhã, a democracia estará em perigo, porque isso significaria o triunfo do medo.
Varoufakis considera que se o "sim" vencer na consulta aos gregos sobre se querem que o governo aceite as condições exigidas pelos credores internacionais, terão um acordo "absolutamente nefasto", enquanto se o "não" sair vitorioso, "não será fantástico, mas tampouco será tão ruim".
Por outro lado, se o "não" vencer o referendo, Varoufakis insistiu que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, viajaria na próxima segunda-feira para Bruxelas para conseguir "um acordo melhor".
No entanto, o ministro das Finanças se mostrou absolutamente convencido que, seja qual for o resultado do referendo de amanhã, na segunda-feira haverá um acordo.
Segundo o ministro, um trilhão de euros serão perdidos se a Grécia "entrar em colapso", algo que a Europa não pode permitir porque "é dinheiro demais".
Varoufakis também garantiu que na próxima terça-feira os bancos vão abrir em seu país, após o fechamento ao qual se viram obrigados depois que a Europa se recusou a fazer uma "pequena extensão do resgate".
Segundo o ministro, há cinco meses já existia um plano "para acabar com um governo que não aceitava as chantagens do 'establishment' europeu".
O problema "é que a União Europeia não gosta de democracia", assegurou Varoufakis, que explicou que lhe disseram, "sem paliativos", que a proposta de acordo "era um assunto muito complicado para deixar a decisão final nas mãos do povo grego".
Varoufakis considera que se o "sim" vencer na consulta aos gregos sobre se querem que o governo aceite as condições exigidas pelos credores internacionais, terão um acordo "absolutamente nefasto", enquanto se o "não" sair vitorioso, "não será fantástico, mas tampouco será tão ruim".
Por outro lado, se o "não" vencer o referendo, Varoufakis insistiu que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, viajaria na próxima segunda-feira para Bruxelas para conseguir "um acordo melhor".
No entanto, o ministro das Finanças se mostrou absolutamente convencido que, seja qual for o resultado do referendo de amanhã, na segunda-feira haverá um acordo.
Segundo o ministro, um trilhão de euros serão perdidos se a Grécia "entrar em colapso", algo que a Europa não pode permitir porque "é dinheiro demais".
Varoufakis também garantiu que na próxima terça-feira os bancos vão abrir em seu país, após o fechamento ao qual se viram obrigados depois que a Europa se recusou a fazer uma "pequena extensão do resgate".
Segundo o ministro, há cinco meses já existia um plano "para acabar com um governo que não aceitava as chantagens do 'establishment' europeu".
O problema "é que a União Europeia não gosta de democracia", assegurou Varoufakis, que explicou que lhe disseram, "sem paliativos", que a proposta de acordo "era um assunto muito complicado para deixar a decisão final nas mãos do povo grego".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.