Air France propõe 3 contratos para equipe de bordo baseados em produtividade
Paris, 26 out (EFE).- A direção da Air France propôs aos pilotos, e vai a fazer o mesmo com o resto da tripulação, três tipos de contratos com salários diferentes em função dos compromissos que quiserem assumir em termos de competitividade.
O diretor de recursos humanos da Air France, Xavier Broseta, explicou em entrevista publicadanesta segunda-feira pelo "Le Parisien" que o objetivo da companhia é aumentar a produtividade, mas que "não se quer impor a todo o mundo" e por isso oferecerão três contratos como alternativa.
Em um deles, o funcionário aceitaria "caso alcance a produtividade pedida, seu salário ficaria idêntico ao de agora"; no segundo "trabalharia ainda mais, mas ganharia mais"; e no último "pode se recusar a assumir esse compromisso de produtividade, mas então sua remuneração diminuiria".
Ele garantiu que o aumento da produtividade não implicará em supressão de empregos, já que "gerará crescimento" da atividade, e na prática poderá diminuir o número de postos que a companhia aérea planeja cortar.
O diretor de recursos humanos insistiu na ideia de que embora o plano Transform que está sendo aplicado pela empresa "tenha evitado a quebra, mas se queremos dar uma oportunidade de voltar a ser uma grande companhia, é preciso continuar".
Ele reconheceu que a frase do presidente da Ryanair, Michael O'Leary, de que poderia comprar a Air France, "infelizmente é verdade", porque a companhia francesa vale menos de dois bilhões de euros (R$ 9 bilhões) na bolsa.
Embora os números do verão europeu tenham sidobons, ele admitiu que "todas as companhias do mundo têm custos inferiores aos nossos".
Na semana passada, a direção da Air France reiterou a ameaça de cortar 2.900 empregos se não chegar a um acordo antes do fim do ano com os funcionários que permita aumentar sua competitividade.
O diretor de recursos humanos da Air France, Xavier Broseta, explicou em entrevista publicadanesta segunda-feira pelo "Le Parisien" que o objetivo da companhia é aumentar a produtividade, mas que "não se quer impor a todo o mundo" e por isso oferecerão três contratos como alternativa.
Em um deles, o funcionário aceitaria "caso alcance a produtividade pedida, seu salário ficaria idêntico ao de agora"; no segundo "trabalharia ainda mais, mas ganharia mais"; e no último "pode se recusar a assumir esse compromisso de produtividade, mas então sua remuneração diminuiria".
Ele garantiu que o aumento da produtividade não implicará em supressão de empregos, já que "gerará crescimento" da atividade, e na prática poderá diminuir o número de postos que a companhia aérea planeja cortar.
O diretor de recursos humanos insistiu na ideia de que embora o plano Transform que está sendo aplicado pela empresa "tenha evitado a quebra, mas se queremos dar uma oportunidade de voltar a ser uma grande companhia, é preciso continuar".
Ele reconheceu que a frase do presidente da Ryanair, Michael O'Leary, de que poderia comprar a Air France, "infelizmente é verdade", porque a companhia francesa vale menos de dois bilhões de euros (R$ 9 bilhões) na bolsa.
Embora os números do verão europeu tenham sidobons, ele admitiu que "todas as companhias do mundo têm custos inferiores aos nossos".
Na semana passada, a direção da Air France reiterou a ameaça de cortar 2.900 empregos se não chegar a um acordo antes do fim do ano com os funcionários que permita aumentar sua competitividade.
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