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Banco do Brics, que conta com o Brasil, admite Egito como membro

Entrada de novo integrante vindo do continente africano já era algo esperado - Serhii Hudak/Ukrinform/Barcroft Media via Getty Images
Entrada de novo integrante vindo do continente africano já era algo esperado Imagem: Serhii Hudak/Ukrinform/Barcroft Media via Getty Images

André Marinho

Em São Paulo

29/12/2021 09h31Atualizada em 29/12/2021 09h33

O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento), mais conhecido como Banco dos Brics, anunciou hoje que admitiu o Egito como membro da instituição.

A adesão marca novo avanço no processo de expansão global da entidade, que em setembro admitiu a entrada de Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

Fundado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o banco tem buscado ampliar o alcance mundial, com objetivo de se tornar uma importante fonte de financiamento para emergentes.

Desde a fundação, cerca de 80 projetos já foram aprovados, totalizando portfólio de US$ 30 bilhões.

"O Egito é um dos países de crescimento mais rápido do mundo, uma economia importante no continente africano e na região do Oriente Médio, bem como um ator chave em instituições financeiras de desenvolvimento", afirmou o presidente do NDB, Marcos Troyjo.

"Estamos ansiosos para apoiar suas necessidades de investimento em infraestrutura e desenvolvimento sustentável", prosseguiu.

Em setembro, o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, já havia antecipado que o Banco do Brics pretendia anunciar um novo integrante do continente africano ainda este ano.

Pelo estatuto do banco, qualquer membro da ONU (Organização das Nações Unidas) pode se filiar ao NDB, mas o foco tem se voltado a economias em desenvolvimento.