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Reforma tributária: Fundo de desenvolvimento bancado pela União será de R$ 40 bi

Plenário do Congresso - Jefferson Rudy/Agência Senado
Plenário do Congresso Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Fernanda Trisotto e Iander Porcella

Em Brasília

22/06/2023 21h06Atualizada em 22/06/2023 21h21

O substitutivo apresentado pelo relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), instituiu um Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) de R$ 40 bilhões bancado pela União, como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

O valor é o sinalizado como disponível pelo governo federal, mas Estados pleiteiam uma cifra maior, de R$ 75 bilhões. Também haverá um fundo para garantir a convalidação de benefícios fiscais que já foram concedidos e valem até 2032.

"Continuaremos discutindo com governadores e prefeitos alguns temas ainda sem consenso", disse Ribeiro, ao mencionar o FDR. Ele lembrou que foi esse fundo que travou a reforma no governo passado. Na ocasião, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, se opôs veementemente ao modelo.

"É fato muito relevante termos chegado a acordo sobre aporte da União ao fundo regional", disse, reiterando que continuará a discutir com os Estados os critérios de distribuição do fundo regional.

Como o Broadcast antecipou, para o FDR, a União começará a fazer aportes de R$ 8 bilhões em 2029, fechando em R$ 40 bilhões em 2033.

Já para o fundo de convalidações de incentivos fiscais, a União também fará aportes, partindo de R$ 8 bilhões em 2025 até atingir R$ 32 bilhões em 2028, seguindo um escalonamento. Esses aportes passarão a se reduzir progressivamente até um último aporte de R$ 8 bilhões em 2032.

Esse é o prazo de encerramento da convalidação dos benefícios, conforme definição de lei complementar.