Mascotes fazem propagandas ficarem famosas; vote no seu preferido
O cachorrinho da Cofap. O homenzinho azul das Cotonetes Johnson & Johnson. O elefante da Cica. A menininha que faz "nhac" para saborear a margarina Claybom. Alguns mascotes criados pelas empresas ficaram tão impressos na lembrança do consumidor quanto as marcas que representam.
O uso de mascotes é antigo na publicidade e tem por objetivo criar uma identidade para as marcas. "O mascote é um embaixador da empresa, que deve transmitir os valores que ela quer passar para o consumidor, como confiança e segurança", define o diretor acadêmico do MBA da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Edson Cresciteli.
Empresas resgatam personagens que foram sucesso no passado
Alguns personagens funcionam tão bem que são usados pelas empresas por anos a fio, saindo das embalagens para ganhar vida em comerciais para a televisão e eventos promovidos pelas marcas que representam.
Cresciteli cita os exemplos do Ronald Mc Donald, símbolo da rede de fast-food Mc Donald’s, e do Binbedum, da fabricante de pneus Michelin. Pouco conhecido pelo nome, mas reconhecido facilmente por sua imagem de boneco de borracha, o Binbedum é um dos mais antigos mascotes, representando a marca desde 1898.
Nos últimos anos, muitas empresas resgataram personagens que fizeram sucesso no passado. O cachorrinho da raça dachshund que protagonizou comerciais da marca de amortecedores Cofap nos anos 90 voltou em 2010, em versão animada.
O "Bond Boca", galã animado que estrelou comerciais do antisséptico bucal Cepacol nos anos 80 e 90, ganhou novo visual e um representante de carne e osso em 2011.
"O mascote tem a vantagem de ser um personagem controlado pela empresa", diz Cresciteli. Oferecem, assim, menos risco do que um artista contratado para ser o porta-voz da marca, cujo comportamento, para o bem ou para o mal, pode influenciar na imagem que o consumidor tem da empresa.
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