Cade vai investigar expansão do JBS em carne bovina, diz jornal
O crescimento das operações do frigorífico JBS será investigado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), segundo informou nesta sexta-feira (15) o jornal "O Estado de S. Paulo". Segundo o veículo, estimativas iniciais mostram que a empresa pode ter triplicado de tamanho nos últimos quatro anos, elevando sua participação no mercado de carne bovina de 15% para 40%. Parte da expansão foi financiada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Na próxima quarta-feira, o Cade vai reunir em um mesmo processo a análise de seis casos de aquisição do JBS, incluindo a compra do frigorífico Bertin. Além disso, a superintendência do Cade identificou, entre as operações do grupo, cerca de 70 aquisições e arrendamentos de plantas frigoríficas no Brasil, e outras 20 no exterior, que não foram notificadas.
A empresa pode ser multada se o órgão avaliar que as operações deveriam ter sido informada. Pessoas próximas da empresa, entrevistadas pelo "Estado", disseram que o JBS entende se tratar de operações de arrendamento, e não compra, e que, portanto, não haveria necessidade de informar o Cade sobre as movimentações.
O grupo JBS Friboi se tornou a maior empresa global de processamento de carnes após a aquisição da Pilgrim's, segunda maior produtora de frango dos Estados Unidos, e da fusão com o Bertin S/A. Com a ajuda do BNDES, a empresa cresceu rápido no Brasil, arrendando ou comprando dezenas de frigoríficos. Nenhuma das operações passou pela avaliação do Cade ainda.
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