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Herdeiras de fundador do Bradesco perdem ação de R$ 3,09 bi na Justiça

A bilionária Lina Maria Aguiar é uma das herdeiras do Bradesco - Mastrangelo Reino / Folhapress
A bilionária Lina Maria Aguiar é uma das herdeiras do Bradesco Imagem: Mastrangelo Reino / Folhapress

Do UOL, em São Paulo

18/10/2013 08h50Atualizada em 18/10/2013 10h14

Duas das filhas do banqueiro fundador do Bradesco, Amador Aguiar, perderam uma ação bilionária na Justiça. O caso é considerado o maior processo de herança do país. As informações são do "Valor Econômico".

Segundo a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Lia e Lina Maria Aguiar não têm direito a receber, a título de herança, recursos que poderiam chegar a 4% das ações ordinárias do banco (avaliadas em R$ 3,09 bilhões).

Segundo a "Forbes", Lina e Lia Aguiar estão entre as pessoas mais ricas do país, com fortunas avaliadas em R$ 2,86 bilhões e R$ 2,35 bilhões, respectivamente.

A decisão judicial foi tomada no final do mês passado. Porém, segundo o advogado das herdeiras, elas irão entrar com um recurso para tentar reverter a decisão.

A briga na Justiça já dura mais de duas décadas. Segundo o "Valor", as filhas de Aguiar entraram na Justiça, após a morte do pai, em 1991, para obter valores de ações da Fundação Bradesco numa rediscussão da herança deixada pelo pai.