Inflação continua alta apesar da recessão
Um dos problemas que levou o Brasil à atual crise econômica é o desequilíbrio das contas públicas, ou seja, o governo gastou mais do que ganhou. A solução: cortar gastos e, ao mesmo tempo, aumentar impostos e tarifas para arrecadar mais dinheiro.
Neste ano, o brasileiro já sentiu no bolso a alta de taxas na gasolina, na conta de luz, no batom, em produtos importados, só para citar alguns exemplos. O Banco Central estima que a conta de luz suba 51,7% somente neste ano, e a gasolina, 15%.
Se, por um lado, esses aumentos de taxas ajudam o governo arrecadar mais, por outro, fazem a inflação subir. Com isso, temos uma situação incomum: recessão acompanhada de inflação.
Normalmente, segundo economistas, quando um país está em recessão há menos emprego, e as pessoas tendem a consumir menos. Com a menor procura pelos produtos, os preços caem e, consequentemente, a inflação desacelera.
No Brasil, porém, não tem sido assim. Apesar de estarmos em recessão, a inflação acumulada em 12 meses passa de 10%.
Os preços mais altos desestimulam ainda mais o consumo.
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