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Heineken tem lucro impulsionado por redução de custos e crescimento de vendas

20/08/2014 09h50

BRUXELAS (Reuters) - A Heineken, terceira maior cervejaria do mundo, anunciou nesta quarta-feira lucro operacional maior que o esperado no primeiro semestre, uma vez que acelerou a redução de custos e elevou o volume de vendas em todas as regiões, exceto na Europa Central e Oriental.

A companhia, que produz a marca de cerveja mais vendida na Europa, a Heineken, além da Sol, da Tiger e da cidra Strongbow, disse que espera que o crescimento desacelere no segundo semestre, mas indicou uma expansão de margem acima de sua meta de 40 pontos base em 2014.

A Heineken havia informado anteriormente sobre seu plano de economia de três anos, o TCM2, para alcançar uma meta de 625 milhões de euros (855 milhões de dólares) neste ano. Na quarta-feira, no entanto, a empresa disse que já tinha obtido uma redução de custo de 637 milhões de dólares no final do primeiro semestre.

O grupo afirmou que aumentou sua participação de mercado na Europa Ocidental e que a Copa do Mundo de futebol e o bom tempo impulsionaram as vendas no primeiro semestre. As vendas da marca Heineken cresceram dois dígitos na França e na Espanha.

As principais fabricantes de cerveja do mundo estão depositando confiança sobre mercados emergentes como América Latina, Ásia e África para obterem crescimento em meio ao fraco gasto do consumidor, diante da lenta recuperação da Europa e da limitada expansão nos Estados Unidos.

A região da Europa Central e Oriental foi atingida pelo mau tempo e inundações durante o primeiro semestre, segundo a Heineken. Os volumes de vendas caíram dois dígitos baixos na Rússia por causa do crescimento econômico mais fraco e da confiança do consumidor.

Para o grupo como um todo, o lucro operacional antes de itens extraordinários subiu 9,6 por cento no primeiro semestre para 1,454 bilhão de euros (1,93 bilhão de dólares), acima do 1,367 bilhão esperados, em média, por sete analistas consultados pela Reuters.

A Heineken disse que irá pagar um dividendo de 0,36 euros por ação em 2 de setembro.

(Reportagem de Robert-Jan Bartunek)