Petrobras não estava preparada para queda brusca do petróleo, diz gerente
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras e a indústria de petróleo no Brasil não estavam preparadas para "uma queda tão brusca" dos preços do petróleo no último ano e precisam trabalhar juntas para superar esse momento de crise do setor, afirmou a gerente-executiva de serviços da área de Exploração e Produção, Cristina Pinho, durante evento no Rio de Janeiro.
"Estamos em uma crise sim, e essa crise vai sair, mas [os preços do petróleo] não vão chegar a US$ 100 [por barril] de novo, dificilmente..., se chegar a US$ 70 a gente vai estar feliz", afirmou a executiva, durante palestra em evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), no Rio de Janeiro.
A estratégia atual da petroleira estatal, segundo a executiva, é trabalhar mais próxima da indústria de equipamentos, desde o início da fase conceitual, tanto com quem fabrica, como com quem instala e com quem projeta.
"Não estávamos preparados e não estamos preparados para uma queda tão brusca [dos preços do barril do petróleo], em um tempo tão curto que a indústria não percebeu o que ia acontecer", afirmou a executiva. "Estava todo mundo surfando na onda boa dos US$ 100 dólares."
Em junho deste ano, a Petrobras anunciou que planeja investir US$ 130,3 bilhões entre 2015 e 2019, uma queda de 37% em relação ao seu Plano de Negócios e Gestão 2014-2018.
A companhia também tem como plano realizar desinvestimentos de US$ 15,1 bilhões para o biênio 2015-2016, além de US$ 42,6 bilhões no biênio 2017-2018.
(Por Marta Nogueira)
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