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Juros futuros caem com ajuste pós-Copom e recuo da percepção de risco

27/02/2014 17h20

O mercado de juros futuros da BM&F absorveu com tranquilidade tanto a previsível decisão do Banco Central ontem à noite quanto a surpreendente alta do PIB no quarto trimestre do ano passado. As tesourarias não se animaram a promover alterações expressivas nas apostas sobre o rumo da Selic, limitando-se aos ajustes tradicionais das taxas no pós-Copom.

As taxas dos DIs mais curtos caíram de forma moderada, com a ala do mercado que apostava em alta de 0,5 ponto da Selic ontem se reposicionando após o aumento de 0,25.

A expansão de 0,7% do PIB no quarto trimestre em relação ao terceiro, acima da média de 0,3% apurada pelo Valor Data com 20 economistas, sugere que a economia talvez não vá tão mal das pernas como se imaginava. Pode encerrar este ano com crescimento mais perto de 2% que de 1%. É ruim, mas não tão ruim como se imaginava ? e deixa, em tese, o BC mais confortável para esticar o ciclo de aperto, talvez com mais uma alta de 0,25 ponto em abril.

Mais líquido do dia (quase 1 milhão de contratos negociados), DI abril/2014 caiu de 10,60% para 10, 569%. O DI julho/2014 desceu hoje de 10,79% para 10,74%. Já a taxa do DI janeiro 2015, que, passado o Copom de fevereiro, provavelmente retomará o posto de mais líquido, caiu de 11,02% para 10,98%.

Entre os longos, DI janeiro/2017 desceu de 12,11% para 12,05%, mais de 1 ponto percentual abaixo do fechamento do primeiro pregão do mês (13,07%).