Após ata do Copom, juro curto cai com expectativa de aperto menor
Alheio às interpretações díspares de economistas sobre a mensagem da ata do Copom, o mercado de juros futuros tratou de embutir nas taxas chances maiores de que o Banco Central (BC) desacelere o ritmo de aperto monetário e, quiçá, encerre o ciclo de alta em março, com uma elevação final da Selic em 0,25 ponto percentual, para 12,50% ao ano.
Isso fica evidente quando se observa o comportamento das taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) mais curtos, que abrigam as expectativas para o rumo do juro básico nos próximos meses.
O DI para abril/2015 - veículo preferido para as apostas em torno da decisão do Copom em março - desceu de 12,27% para 12,26%. Já o contrato para janeiro de 2016 - espelho das expectativas para rumo da taxa básica neste ano - caiu de 12,68% para 12,66%.
O aumento das chances de diminuição do ritmo de aperto se apoia principalmente no fato de o Copom não ter incluído na ata que fará "o que for necessário" para pôr o IPCA rumo à meta no ano que vem. Essa expressão surgiu no Relatório Trimestral de Inflação divulgado em dezembro e, segundo analistas, consolidou a expectativa de alta da Selic em 0,50 ponto neste mês.
Por outro lado, o BC afirmou na ata que, embora "o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016" tenha se fortalecido, "os avanços alcançados no combate à inflação - a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo - ainda não se mostram suficientes".
Ao mesmo tempo em que produziu um alinhamento dos analistas em torno da continuidade do aperto monetário, a ata reforçou a divergência entre os analistas com relação ao manutenção do ritmo de aperto e à extensão do ciclo.
Enquanto as taxas curtas e intermediárias caíram, as taxas longas subiram. E isso resultou em uma diminuição da chamada inclinação negativa da curva a termo, um sinal de aumento da percepção de risco.
DI janeiro/2021 subiu de 11,74% para 11,77%. Com isso, diferencial entre janeiro/2017 e janeiro/2021, que era negativo em 0,61 ponto ontem, caiu para 0,57 ponto hoje.
Isso fica evidente quando se observa o comportamento das taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) mais curtos, que abrigam as expectativas para o rumo do juro básico nos próximos meses.
O DI para abril/2015 - veículo preferido para as apostas em torno da decisão do Copom em março - desceu de 12,27% para 12,26%. Já o contrato para janeiro de 2016 - espelho das expectativas para rumo da taxa básica neste ano - caiu de 12,68% para 12,66%.
O aumento das chances de diminuição do ritmo de aperto se apoia principalmente no fato de o Copom não ter incluído na ata que fará "o que for necessário" para pôr o IPCA rumo à meta no ano que vem. Essa expressão surgiu no Relatório Trimestral de Inflação divulgado em dezembro e, segundo analistas, consolidou a expectativa de alta da Selic em 0,50 ponto neste mês.
Por outro lado, o BC afirmou na ata que, embora "o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016" tenha se fortalecido, "os avanços alcançados no combate à inflação - a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo - ainda não se mostram suficientes".
Ao mesmo tempo em que produziu um alinhamento dos analistas em torno da continuidade do aperto monetário, a ata reforçou a divergência entre os analistas com relação ao manutenção do ritmo de aperto e à extensão do ciclo.
Enquanto as taxas curtas e intermediárias caíram, as taxas longas subiram. E isso resultou em uma diminuição da chamada inclinação negativa da curva a termo, um sinal de aumento da percepção de risco.
DI janeiro/2021 subiu de 11,74% para 11,77%. Com isso, diferencial entre janeiro/2017 e janeiro/2021, que era negativo em 0,61 ponto ontem, caiu para 0,57 ponto hoje.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.