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Helicóptero que caiu em SP custa R$ 3 milhões; 1h de voo sai por R$ 1.500
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O modelo do helicóptero que caiu na tarde desta sexta-feira (17) em São Paulo custa cerca de R$ 3 milhões em sua versão básica. O custo operacional de uma hora de voo é de cerca de R$ 1.500. O exemplar é um R44 II, fabricado pela empresa norte-americana Robinson Helicopter.
É um helicóptero com motor a pistão e duas pás no rotor principal, que é aquele localizado acima da aeronave. Ele tem quatro assentos, podendo levar até três passageiros (dois na parte de trás e um ao lado do piloto). Há 149 exemplares registrados no país.
Versatilidade
O R44 II tem um dos menores custos operacionais da categoria, por isso é a escolha de muitas empresas para suas operações. Ele ainda é um dos mais usados para passeios turísticos e fretamentos.
Alguns R44 são fabricados como do tipo Newscopter, que é utilizado para fazer reportagens e gravações aéreas. Esse é o principal modelo usado nas emissoras de TV do Brasil hoje em dia.
Seu preço inicial parte de US$ 565 mil (R$ 2,977 milhões) na versão mais básica segundo o site do fabricante. Adicionar um sistema de ar-condicionado custa US$ 25 mil (R$ 131,8 mil).
O custo operacional é estimado em a partir de R$ 1.500 por hora de voo. Esse valor depende de variáveis como preço do combustível, quantidade de horas voadas por ano, reserva para manutenção programada, entre outros.
Ficha técnica
Robinson R44 Raven II
Diâmetro do rotor principal: 10 metros
Largura da cabine: 1,3 metro
Altura: 3,3 metros
Comprimento total: 11,6 metros
Peso vazio: 683 kg
Peso máximo: 1.134 kg
Velocidade de cruzeiro: 202 km/h
Distância máxima voada: 550 km
Altitude máxima de voo: 4.267 metros
Segurança
Os helicópteros da família R44 estão entre os mais utilizados no país. A estatísticas de segurança da aeronave são as seguintes nos últimos dez anos:
- 65 acidentes
- 29 mortes
- 11 aeronaves foram totalmente destruídas
- 70% desses acidentes ocorreram devido a fatores operacionais, 27% devido a fatores humanos e 3% por outros motivos
A maior parte dos acidentes foi de perda de controle em voo (21 ocorrências). Depois vêm colisão com obstáculo durante pouso e decolagem (12 casos) e falha de motor em voo (oito ocorrências). Os dados são do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão ligado à Aeronáutica.
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