Dólar cai pelo 3º dia e vai a R$ 2,212, com alívio sobre EUA e China
O dólar comercial fechou em queda de 0,7%, a R$ 2,212 na venda nesta terça-feira (25). É o terceiro dia seguido de queda da moeda norte-americana. Os investidores estrangeiros ficaram mais otimistas.
As Bolsas pelo mundo estancaram as quedas seguidas nesta terça após declarações de autoridades do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, aliviarem temores sobre a política econômica do país.
Mais cedo, o dólar chegou a cair 1%, impulsionado também por declarações de autoridades chinesas, que tentaram minimizar preocupações sobre a redução do crédito no país.
O Banco Central do Brasil realizou nesta terça um leilão equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro, com o objetivo de prorrogar o vencimento de até 66,6 mil contratos que vencem em 1º de julho.
Além disso, o banco vendeu 65,5 mil novos contratos com vencimento em 1º de outubro e em 1º de novembro.
"O BC quer tranquilizar os investidores e, anunciando a rolagem, ele evita ainda mais volatilidade no mercado", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Trégua na preocupação com os EUA
Os investidores ficaram muito cautelosos em relação a operações arriscadas na semana passada. O presidente do Fed, Ben Bernanke, indicou que o programa de estímulo do banco poderia ser reduzido ainda neste ano e encerrado em meados de 2014 se a recuperação da economia norte-americana se confirmar.
No entanto, a expectativa dos investidores melhorou depois que o presidente do Fed do Dallas, Richard Fisher, afirmou na véspera que o Fed vai conduzir uma política expansionista mesmo se reduzir seu estímulo.
Apesar dessa melhora, o mercado continuava se mostrando sensível a indicadores do país. O dólar reduziu a queda ante o real e passou a subir em outros países após dados da economia norte-americana terem superado as expectativas --o que justificaria uma redução do estímulo pelo Fed.
(Com Reuters)
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