Dólar sobe quase 1% e volta a R$ 2,25, com sinais ruins da economia
O dólar comercial fechou nesta terça-feira (2) em alta de 0,84%, para R$ 2,25 na venda, acompanhando a tendência dos mercados internacionais. É o maior valor de fechamento desde 20 de junho (R$ 2,258).
Os investidores estavam preocupados, aguardando a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos nesta semana. O número pode ser decisivo para que o banco central do país decida sobre a manutenção de seu estímulo bilionário à economia.
No mercado brasileiro, os investidores estavam pessimistas com o crescimento da economia, depois que dados sobre a produção industrial indicaram queda.
A produção industrial recuou 2% em maio na comparação com abril, após ter subido nos dois meses anteriores. É o pior resultado mensal desde fevereiro.
"Os números da produção industrial não favoreceram e o mercado ficou um pouco nervoso. Esse resultado está mostrando que estamos em um novo patamar de PIB: o pibinho. E isso volta a pressionar o câmbio", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira.
A valorização da moeda estrangeira deixou investidores preocupados em relação a uma possível atuação do Banco Central para tentar limitar a alta, o que acabou não acontecendo. "É muito estranho o BC estar quieto", disse o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.
(Com Reuters)
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