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Dólar cai quase 2% e fecha valendo R$ 2,224; Bovespa avança 2,65%

Do UOL, em São Paulo

15/07/2013 17h27Atualizada em 20/03/2014 21h08

dólar comercial fechou em baixa nesta segunda-feira (15), com queda de 1,88%, a R$ 2,224 na venda. É o menor valor de fechamento desde 27 de junho (quando valia R$ 2,196).

Já a Bovespa fechou em alta acentuada. O Ibovespa (principal índice da Bolsa) teve ganhos de 2,65%, aos 46.738,9 pontos. É a maior alta percentual diária desde 6 de março, quando subiu 3,56%.

Os negócios movimentaram R$ 7,5 bilhões, sendo R$ 2,18 bilhões referentes ao exercício de opções sobre ações --contratos de compra e venda a preços pré-fixados.

O crescimento de 7,5% da economia chinesa, dentro das expectativas do mercado, impulsionou a Bolsa brasileira, por meio da alta das ações de exportadoras.

"Na falta de notícias ruins, o mercado tende a se recuperar. Mas o repique positivo ainda é muito pouco em relação às perdas acumuladas do índice", afirmou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora.

Usiminas e ações de Eike disparam

As ações das empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, dispararam após um jornal noticiar que o BNDES adiou prazos, estendeu recursos e relaxou exigências em contratos de financiamento firmados com as companhias do grupo.

A ação da petrolífera OGX (OGXP3) liderou os ganhos do Ibovespa (principal índice da Bolsa), ao disparar 18,6%, a R$ 0,51; a mineradora MMX (MMXM3) teve forte alta de 17,09%, a R$ 1,37; e a empresa de logística LLX (LLXL3) saltou 12,12%, a R$ 0,54. 

A ação preferencial da Usiminas (USIM5), que dá prioridade na distribuição de dividendos, disparou 15,27%, a R$ 7,55; a ação ordinária (USIM3), que dá direito a voto, fechou em forte alta de14,04%, a R$ 7,80. A ação da CSN (CSNA3) ganhou 8,2%, a R$ 6,07.

Também entre as maiores altas apareceram as ações da Oi, depois que a empresa informou ter vendido sua participação em uma rede de cabos submarinos GlobeNet a um fundo do BTG Pactual (BBTG11) por R$ 1,745 bilhão.

A ação preferencial (OIBR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, subiu 9,88%, a R$ 3,67; a ação ordinária (OIBR3) que dá direito a voto, ganhou 9,89%, a R$ 4.

Bolsas internacionais

As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionadas pelos ganhos do Citigroup após o lucro da empresa subir 26%. Apesar disso, alguns dados econômicos limitaram os ganhos.

O índice Dow Jones subiu 0,13%, a 15.484 pontos. O Standard & Poor's teve alta de 0,14%, a 1.682 pontos. A Nasdaq subiu 0,21%, a 3.607 pontos.

Os dados sobre o crescimento da China impulsionaram as ações na Ásia e na Europa. O PIB do país cresceu 7,5% no segundo trimestre, desacelerando a alta em relação ao período anterior.

Apesar disso, os dados vieram dentro das expectativas dos investidores. Assim, diminuíram os temores sobre a possibilidade de a segunda maior economia do mundo não se recuperar.

As ações europeias fecharam em alta, ampliando a recuperação após terem atingido níveis muito baixos no final de junho. O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,4%, a 1.199 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times subiu 0,63%, a 6.586 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,27%, para 8.234 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,61%, a 3.878 pontos.

As ações asiáticas também subiram. Os índices chineses subiram cerca de 1%, enquanto os ganhos foram muito menores em outros lugares da Ásia. Os mercados financeiros japoneses permaneceram fechados devido a um feriado público.

Em Xangai, a alta foi de 0,98%. Na Bolsa de Hong Kong, os paéis tiveram alta de 0,12%. Em Seul, a Bolsa subiu 0,28%. Taiwan, Cingapura e Sydney subiram 0,42%, 0,02% e 0,15%, respectivamente.

(Com Reuters)