Dólar fecha em queda de 0,51%, a R$ 2,559, após duas altas seguidas
O dólar comercial começou dezembro em queda, e fechou com desvalorização de 0,51%, valendo R$ 2,559 na venda, após ter subido nas últimas duas sessões.
Em novembro, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,75%. No ano, o dólar acumula valorização de 8,53%.
Atuação do BC no mercado de câmbio
Nesta segunda-feira (1º), o movimento do dólar foi influenciado, no contexto nacional, pelas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio. O BC deu início à rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 2 de janeiro.
Foram vendidos todos os 10 mil contratos ofertados: 2.100 para 3 de novembro de 2015, e os outros 7.900 com vencimento em 4 de janeiro de 2016. A operação movimentou o equivalente a US$ 489,5 milhões. Com isso, o BC rolou o equivalente a 5% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,827 bilhões.
Se mantiver esse ritmo, vendendo a oferta total até a penúltima sessão do mês, como tem feito recentemente, o BC rolará quase 100% do lote a vencer. O BC vem fazendo rolagens praticamente integrais nos últimos três meses.
O início da rolagem tranquilizou o mercado, após recentes declarações do presidente do Banco, Alexandre Tombini. Ele disse que o atual volume de swaps "já atende de forma significativa" à demanda por proteção cambial, levando o mercado a acreditar que os leilões diários de novos contratos de dólar poderiam ser reduzidos ou eliminados no ano que vem.
Na sexta-feira (28), Tombini negou que tenha indicado o fim do programa, mas, mesmo assim, o dólar fechou em alta.
Além do início da rolagem dos swaps de janeiro, o BC também deu continuidade à venda de novos contratos de dólar. Foram vendidos 4.000 swaps: 3.000 com vencimento em 1º de junho de 2015 e os outros 1.000 para 1º de setembro do próximo ano. A operação movimentou o equivalente a US$ 198,1 milhões.
Expectativa com equipe econômica
O mercado também continuou atento à formação da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff e a quais medidas serão anunciadas para resgatar a confiança dos agentes econômicos.
Na semana passada, declarações de maior rigor fiscal das três principais figuras do novo time --Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e o próprio Tombini-- foram bem recebidas pelo mercado.
"Os fundamentos continuam ruins. Tivemos uma onda de otimismo, mas conforme o tempo for passando, o mercado vai querer cada vez mais ver um caminho concreto para sair dessa situação", disse o operador de um importante banco nacional à agência de notícia Reuters.
(Com Reuters)
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