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Dólar tem 2ª queda seguida e encerra o mês com perda de 2,5%, a R$ 3,109

Do UOL, em São Paulo

30/06/2015 17h09Atualizada em 30/06/2015 17h09

dólar comercial registrou a segunda queda seguida nesta terça-feira (30), caindo 0,34%, a R$ 3,109 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 0,28%. 

A moeda norte-americana encerra o mês com desvalorização de 2,46%. No ano, porém, ainda acumula alta de 16,93%. 

    Os investidores estavam de olho na Grécia. Os países da zona do euro rejeitaram o pedido de socorro de última hora feito pelo país para evitar um calote de 1,6 bilhão de euros ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

    Fica inevitável o não pagamento da dívida que vence hoje, deixando a Grécia a partir desta quarta-feira (1º) sem ajuda externa pela primeira vez em cinco anos.

    A percepção de que o impacto do provável calote seria pequeno no Brasil evitou uma alta do dólar.

    Contexto brasileiro

    No Brasil, o dólar foi influenciado pela formação da Ptax de junho, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais.

    Nas últimas sessões do mês, operadores costumam disputar para deslocar a Ptax para patamares mais favoráveis a suas apostas.

    Intervenções do BC

    Investidores também continuavam atentos à estratégia de intervenção do Banco Central. A autoridade monetária sinalizou que deve rolar 70% dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) a vencer em agosto, proporção aproximadamente igual à rolagem dos contratos para julho.

    "Está dentro do esperado. Se vir oportunidade, o BC deve reduzir a oferta ainda mais", disse o operador de um banco internacional à agência de notícias Reuters.

    Na véspera o BC havia anunciado um montante para o primeiro leilão dessa rolagem que sinalizava a intenção de rolar cerca de 67% do total. Mas nesta manhã o BC alterou a oferta, segundo sua assessoria de imprensa, para ajustar os números devido ao feriado paulista de 9 de julho.

    Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

    (Com Reuters)