Com condenação de Lula, Bolsa fecha em alta de 1,57%; Petrobras dispara 5%
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quarta-feira (12) em alta de 1,57%, a 64.835,56 pontos. Foi a terceira alta seguida do índice, que fechou no maior nível desde 17 de maio (67.540,25), último pregão antes de ser divulgada a gravação de Joesley Batista com o presidente Michel Temer.
Na véspera, a Bolsa havia subido 1,28%. Com isso, a valorização acumulada é de 4,03% na semana.
A Bolsa acelerou os ganhos nesta quarta-feira após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido condenado, em primeira instância, a nove anos e meio de prisão, deixando-o mais distante das eleições de 2018.
Entre os destaques positivos no dia ficaram as ações da Petrobras, com valorização de 4,95%, a R$ 12,94. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição dos dividendos) da Vale, e as ações dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil também tiveram alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Dólar cai 1,4%, a R$ 3,208
O dólar comercial fechou esta quarta-feira em queda de 1,4%, cotado a R$ 3,208 na venda. É a quarta baixa seguida e o menor valor de fechamento do dólar desde 17 de maio (R$ 3,134).
Além da condenação de Lula, influenciou a sessão a vitória do governo com a aprovação da reforma trabalhista. Na noite passada, o Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias no Congresso Nacional da agenda do presidente Michel Temer. No exterior, ajudou na queda do dólar nesta sessão o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, de que não será preciso elevar tanto os juros nos EUA. Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair recursos hoje aplicados em outros mercados, como o brasileiro.
(Com Reuters)
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