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Dólar fecha em queda, a R$ 3,778, após BC mudar atuação; Bolsa tem 2ª alta

Do UOL, em São Paulo

25/06/2018 17h06Atualizada em 25/06/2018 17h38

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (25) em baixa de 0,14%, cotado a R$ 3,778 na venda. Na sexta-feira (22), a moeda norte-americana subiu 0,53% e terminou a semana com valorização acumulada de 1,42%. O movimento foi influenciado pela mudança na atuação do Banco Central no mercado (leia mais abaixo neste texto).

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,44%, a 70.952,97 pontos. É o segundo avanço seguido da Bolsa, que subiu 0,81% na sexta-feira.

Petrobras, BB e Itaú sobem

Entre os destaques da Bolsa, as ações da Petrobras (+3,9%), do Banco do Brasil (+2,91%) e do Itaú Unibanco (+0,2%) registraram alta, enquanto os papéis da mineradora Vale (-1,77%) e do Bradesco (-0,15%) fecharam em queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

BC muda atuação no mercado de câmbio

Numa tentativa de conter o avanço do dólar, o Banco Central mudou a forma de negociar a moeda. Ele vai tirar dinheiro das reservas internacionais e vender o dólar já no mercado, em vez de fazer uma venda futura, como fazia até agora. O BC anunciou a venda de US$ 3 bilhões ao mercado nesta segunda-feira, para começar. A diferença é que vai entrar dólar mesmo na economia. Na venda futura, não chegava a acontecer isso (os pagamentos eram convertidos em reais).

A baixa da moeda também foi influenciada pela cena política, após o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), retirar de pauta o julgamento de um pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estava previsto para ocorrer nesta terça-feira (26). Investidores entendem que, solto, Lula pode atuar como importante cabo eleitoral de um candidato nas eleições presidenciais de outubro que os desagradem.

No exterior, o mercado seguia cauteloso após notícia de que os Estados Unidos estariam esboçando restrições que impedirão empresas com ao menos 25% de propriedade chinesa de comprarem companhias norte-americanas com "tecnologia industrial significativa".

(Com Reuters)